SEGUIMOS NA INDIGESTA DIETA – POR EMERSON LEANDRO SILVA

O jogo contra o Santos foi, a exemplo do disputado contra as sereias de Itinga, uma péssima apresentação da nossa equipe. Parece que, definitivamente, esta temporada tem nos tirado do cardápio os frutos do mar.

Dito isso, mais uma vez fizemos um jogo focado na pressão na saída de bola do adversário, posse de bola e controle quase total das ações da partida e, mais uma vez, sofremos um gol de bola aérea, no qual nossos adversários não foram pressionados na tentativa de interceptá-los.

Quando vi a escalação com Baralhas atuando na lateral no lugar de Claudinho, torci para que o que motivou a troca tivesse sido alguma decisão baseada em questões físicas. Mas, na coletiva do pós-jogo, ficou claro que não. Claudinho não jogou porque, ao tomar um gol perdendo uma disputa aérea para um “anão”, ficou abalado psicologicamente e, para preservá-lo, foi sacado.

Sou um dos defensores de uma abordagem mais humana e respeitosa em relação aos atletas, comissão técnica e diretoria. Mas, se o cara que é pago apenas para jogar bola, na primeira crítica contundente que recebe — e, diga-se de passagem, com razão — não consegue encontrar maneiras de cumprir seu papel como profissional, com quem poderemos contar, velho?

JOGAR BEM É FAZER GOL E GANHAR

No jogo passado, falei sobre o quanto me assusta a falta de utilidade de Rato, de quem se esperava tanto e que, até agora, não conseguiu entregar algo próximo do aceitável, considerando o potencial que sabidamente possui. Mas, desde o início da temporada, o time espera a estreia de Matheusinho e, para variar, sua fase é tão ruim que ele ficará fora da próxima partida por conta do terceiro cartão amarelo — sendo que já havia sido expulso na última rodada que disputou.

Por muito menos, já houve um coro pedindo a saída de Carpini, a renúncia de Mota e todo tipo de ação que destoa da plausibilidade e, na prática, não resolve nada e ainda cria mais problemas. Kayser, completando nosso balaio de misérias, perdeu um gol em que só havia ele e a trave, sem contar com uma partida salvadora do goleiro adversário.

Torço para que a gente tenha gastado toda a nossa cota de azar e ineficiência, e que a histórica classificação para a segunda fase da Sul-Americana aconteça. Caso contrário, os gritos desesperados dos “urubólogos” de plantão começarão a fazer efeito, e temo que Carpini seja posto na berlinda. A pergunta que me vem à mente é: quem deseja a saída do nosso técnico acha que temos dinheiro para contratar quem, pelo amor de Deus?

 

É Rubro-negro de corpo, alma e coração. Além de escritor, Relações Públicas, Consultor de Marketing Digital e Social Media.

Diga aí. Que achou?

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O jogo contra o Santos foi, a exemplo do disputado contra as sereias de Itinga, uma péssima apresentação da nossa equipe. Parece que, definitivamente, esta temporada tem nos tirado do cardápio os frutos do mar.

Dito isso, mais uma vez fizemos um jogo focado na pressão na saída de bola do adversário, posse de bola e controle quase total das ações da partida e, mais uma vez, sofremos um gol de bola aérea, no qual nossos adversários não foram pressionados na tentativa de interceptá-los.

Quando vi a escalação com Baralhas atuando na lateral no lugar de Claudinho, torci para que o que motivou a troca tivesse sido alguma decisão baseada em questões físicas. Mas, na coletiva do pós-jogo, ficou claro que não. Claudinho não jogou porque, ao tomar um gol perdendo uma disputa aérea para um “anão”, ficou abalado psicologicamente e, para preservá-lo, foi sacado.

Sou um dos defensores de uma abordagem mais humana e respeitosa em relação aos atletas, comissão técnica e diretoria. Mas, se o cara que é pago apenas para jogar bola, na primeira crítica contundente que recebe — e, diga-se de passagem, com razão — não consegue encontrar maneiras de cumprir seu papel como profissional, com quem poderemos contar, velho?

JOGAR BEM É FAZER GOL E GANHAR

No jogo passado, falei sobre o quanto me assusta a falta de utilidade de Rato, de quem se esperava tanto e que, até agora, não conseguiu entregar algo próximo do aceitável, considerando o potencial que sabidamente possui. Mas, desde o início da temporada, o time espera a estreia de Matheusinho e, para variar, sua fase é tão ruim que ele ficará fora da próxima partida por conta do terceiro cartão amarelo — sendo que já havia sido expulso na última rodada que disputou.

Por muito menos, já houve um coro pedindo a saída de Carpini, a renúncia de Mota e todo tipo de ação que destoa da plausibilidade e, na prática, não resolve nada e ainda cria mais problemas. Kayser, completando nosso balaio de misérias, perdeu um gol em que só havia ele e a trave, sem contar com uma partida salvadora do goleiro adversário.

Torço para que a gente tenha gastado toda a nossa cota de azar e ineficiência, e que a histórica classificação para a segunda fase da Sul-Americana aconteça. Caso contrário, os gritos desesperados dos “urubólogos” de plantão começarão a fazer efeito, e temo que Carpini seja posto na berlinda. A pergunta que me vem à mente é: quem deseja a saída do nosso técnico acha que temos dinheiro para contratar quem, pelo amor de Deus?

 

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