Nenhum torcedor do Vitória está satisfeito ou comemorando o resultado de ontem frente ao Corinthians, em Itaquera. Mas, ao mesmo tempo, não é possível que uma ponta de esperança, de termos retomado o espírito aguerrido do segundo turno do campeonato do ano passado, não tenha sido reacesa neste seu coração sofrido e desconfiado.
A partida que nosso sistema defensivo fez ontem à noite não é resultante de um milagre, acaso ou uma aposta qualquer. Nosso técnico fez com que o time do Corinthians, jogando em casa, fosse anulado em grande parte do jogo e, de fato, só conseguisse nos causar grande dificuldade em dois lances em toda a partida, sendo que um foi de bola parada.
As estatísticas da partida mostram que foi, de fato, um jogo equilibrado em muitos momentos e, se considerarmos os chutes certos no alvo, isso fica ainda mais evidente. O resto é presepada e “uhh” da torcida dos caras, que queriam influenciar no resultado. Bem, não conseguiram.
Mesmo depois da entrada de Garro, mais um dos craques deles, e o consequente crescimento do volume de jogo, com o time adversário passando a encontrar bolas nas entrelinhas, Carpine mexeu bem, tirando Braga e Janderson e fazendo com que tivéssemos transição ofensiva. Ao mesmo tempo, corrigiu o problema das entrelinhas ao tirar Claudinho e pôr Rhyler para empurrar Garro para os lados do campo, transformando o monstruoso Edu em uma espécie de lateral-direito.
ADEUS CARLINHOS, RATO E CARLOS EDUARDO
As mudanças que Fábio Mota disse que aconteceriam já começaram com a chegada do novo executivo de futebol e a liberação de Rato (que Deus o tenha), Carlinhos e Carlos Eduardo, que não figuraram entre os relacionados ontem. Talvez a lista seja muito maior do que esta, mas, por hora, preciso dizer que, destes nomes, o mais surpreendente em termos negativos foi Rato, que não conseguiu fazer uma única partida útil. Muitos que hoje dizem que Manequinha é isso e aquilo bateram palmas e deram hosanas nas alturas com a chegada do roedor.
A memória passional dos torcedores esquece que Edu, Jamerson, Halter e Claudinho (mesmo que ainda aquém do que se espera), que fizeram uma grande partida ontem, são fruto do trabalho de Manequinha. Acharam um bode expiatório, Fábio deu as caras, prometeu mudanças, acalmou o ódio do torcedor e, a exemplo do que aconteceu no ano passado contra o Cuiabá (se não me falha a memória), depois de um empate justamente na mesma rodada, iniciamos uma campanha de G7 no segundo turno.
Se o que vimos em campo ontem se mantiver de maneira contínua, Matheusinho começar a fazer boas partidas, a exemplo do ano passado, certamente repetiremos nosso bom desempenho. Mas, é claro, há muitos “e se” neste meu raciocínio, eu reconheço. Mas eu não consigo evitar: eu torço pelo Vitória e sou um otimista incurável.
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RESULTADO LAMENTÁVEL, BOM JOGO – POR EMERSON LEANDRO SILVA
Nenhum torcedor do Vitória está satisfeito ou comemorando o resultado de ontem frente ao Corinthians, em Itaquera. Mas, ao mesmo tempo, não é possível que uma ponta de esperança, de termos retomado o espírito aguerrido do segundo turno do campeonato do ano passado, não tenha sido reacesa neste seu coração sofrido e desconfiado.
A partida que nosso sistema defensivo fez ontem à noite não é resultante de um milagre, acaso ou uma aposta qualquer. Nosso técnico fez com que o time do Corinthians, jogando em casa, fosse anulado em grande parte do jogo e, de fato, só conseguisse nos causar grande dificuldade em dois lances em toda a partida, sendo que um foi de bola parada.
As estatísticas da partida mostram que foi, de fato, um jogo equilibrado em muitos momentos e, se considerarmos os chutes certos no alvo, isso fica ainda mais evidente. O resto é presepada e “uhh” da torcida dos caras, que queriam influenciar no resultado. Bem, não conseguiram.
Mesmo depois da entrada de Garro, mais um dos craques deles, e o consequente crescimento do volume de jogo, com o time adversário passando a encontrar bolas nas entrelinhas, Carpine mexeu bem, tirando Braga e Janderson e fazendo com que tivéssemos transição ofensiva. Ao mesmo tempo, corrigiu o problema das entrelinhas ao tirar Claudinho e pôr Rhyler para empurrar Garro para os lados do campo, transformando o monstruoso Edu em uma espécie de lateral-direito.
ADEUS CARLINHOS, RATO E CARLOS EDUARDO
As mudanças que Fábio Mota disse que aconteceriam já começaram com a chegada do novo executivo de futebol e a liberação de Rato (que Deus o tenha), Carlinhos e Carlos Eduardo, que não figuraram entre os relacionados ontem. Talvez a lista seja muito maior do que esta, mas, por hora, preciso dizer que, destes nomes, o mais surpreendente em termos negativos foi Rato, que não conseguiu fazer uma única partida útil. Muitos que hoje dizem que Manequinha é isso e aquilo bateram palmas e deram hosanas nas alturas com a chegada do roedor.
A memória passional dos torcedores esquece que Edu, Jamerson, Halter e Claudinho (mesmo que ainda aquém do que se espera), que fizeram uma grande partida ontem, são fruto do trabalho de Manequinha. Acharam um bode expiatório, Fábio deu as caras, prometeu mudanças, acalmou o ódio do torcedor e, a exemplo do que aconteceu no ano passado contra o Cuiabá (se não me falha a memória), depois de um empate justamente na mesma rodada, iniciamos uma campanha de G7 no segundo turno.
Se o que vimos em campo ontem se mantiver de maneira contínua, Matheusinho começar a fazer boas partidas, a exemplo do ano passado, certamente repetiremos nosso bom desempenho. Mas, é claro, há muitos “e se” neste meu raciocínio, eu reconheço. Mas eu não consigo evitar: eu torço pelo Vitória e sou um otimista incurável.