PUDIMOS DAR MÁS, PERO EL EMPATE VALE – POR EMERSON LEANDRO SILVA
Por Por 11/ 04/ 2025Categorias: Futebol, Vitória

O jogo de ontem foi contra o time mais forte do grupo. Conseguimos um empate importante na competição e ainda estamos vivos. A gente merece mais, eu sei. Mas a verdade é que o processo de reconstrução do clube passa por entendermos que haverá inúmeras oscilações durante o percurso — e tem sido isso que temos vivido.

É o que o torcedor esperava? Não, é óbvio. Mas, em bom baianês: você ainda acha que este ano será muito diferente do que foi o ano passado, véi?

Eu sei que o seu desejo é ver um Vitória vistoso, com ampla capacidade de domínio sobre nossos adversários, propondo o jogo e visando sempre o topo nas competições que disputa. É o meu desejo também. No entanto, a realidade é que isso só se tornará real se a gente entender que, como torcedor, precisamos confiar incondicionalmente no nosso clube, na comissão técnica e no elenco — pois apenas eles podem tornar nosso sonho realidade. Sim, estou dizendo pra você: ainda vamos sofrer mais.

Grande parte da revolta do torcedor do Vitória é por puro medo de retornarmos a um passado que nos fez perder, dentro do Barradão, na Série C, contra times como o Floresta. É compreensível. Mas, ao mesmo tempo, não há como deixar de notar que aquele Vitória não existe mais.

O futebol não é uma ciência exata, é claro — tampouco este é um pedido velado para que nos calemos.

O time está jogando aquém do que merecemos? Sim. Mas fazer coro às vozes de “Fora Carpini” e “Fora Maneca”, como se tivéssemos dinheiro em caixa para demitir nosso treinador, pagar sua multa contratual, buscar outro diretor de futebol — sem que isso significasse um perigo aos cofres do clube — é uma medida extrema e, a meu ver, imprudente. Sobretudo com tanta coisa ainda por disputar.

O ELENCO É FRACO, SABEMOS

A crítica mais ferrenha que ouvi a respeito do trabalho de Manequinha e Carpini dá conta de sua suposta incompetência frente às suas funções. Nós estamos na segunda rodada do Brasileirão e da Sul-Americana, com amplo espaço para crescimento — e como é que já se pode concluir que os caras são incompetentes?

“É só olhar os resultados”, dirão. Exceto pela eliminação precoce na Copa do Brasil, que não estava nos planos, o planejamento tem funcionado. Corta o coração ter de escrever isso, porque por dentro eu também estou puto com o desempenho do time. Mas tento olhar o lado positivo do que tem acontecido até então.

No jogo de ontem, Halter e Zé Marcos fizeram mais uma ótima partida. Voltamos a finalizar em gol e, mesmo que não seja no nível de assertividade que merecemos e precisamos, é uma evolução. Tímida? Sim. Mas real.

O Defensa y Justicia não foi o bicho-papão que esperávamos e, creio eu, por conta do bom trabalho posicional que Carpini construiu. Erramos passes bobos, sofremos com o afrouxamento na marcação e não concluímos muito bem lances claros de gol? Sim, é evidente. Mas lembre-se que enfrentamos o pretenso favorito do grupo — e a nossa maior frustração foi ter percebido que podíamos ter vencido os caras.

O grupo está totalmente em aberto, e agora temos pela frente o Galo, na casa dos caras: mais uma pedreira. Só depois disso é que voltamos à Sul-Americana, para dois jogos em nosso santuário. Aí, véi, deixe o Barradão pulsar — e vocês verão se estou certo ou não em ter fé de que melhoraremos. O Vitória é pra quem acredita.

Então: avante, meu Leão! Que a força de onde vem? É da torcida, que canta e vibra! 🦁🔴⚫

É Rubro-negro de corpo, alma e coração. Além de escritor, Relações Públicas, Consultor de Marketing Digital e Social Media.

Diga aí. Que achou?

Compartilhe nas redes

PUDIMOS DAR MÁS, PERO EL EMPATE VALE – POR EMERSON LEANDRO SILVA

Por Por 11/ 04/ 2025Categorias: Futebol, Vitória

O jogo de ontem foi contra o time mais forte do grupo. Conseguimos um empate importante na competição e ainda estamos vivos. A gente merece mais, eu sei. Mas a verdade é que o processo de reconstrução do clube passa por entendermos que haverá inúmeras oscilações durante o percurso — e tem sido isso que temos vivido.

É o que o torcedor esperava? Não, é óbvio. Mas, em bom baianês: você ainda acha que este ano será muito diferente do que foi o ano passado, véi?

Eu sei que o seu desejo é ver um Vitória vistoso, com ampla capacidade de domínio sobre nossos adversários, propondo o jogo e visando sempre o topo nas competições que disputa. É o meu desejo também. No entanto, a realidade é que isso só se tornará real se a gente entender que, como torcedor, precisamos confiar incondicionalmente no nosso clube, na comissão técnica e no elenco — pois apenas eles podem tornar nosso sonho realidade. Sim, estou dizendo pra você: ainda vamos sofrer mais.

Grande parte da revolta do torcedor do Vitória é por puro medo de retornarmos a um passado que nos fez perder, dentro do Barradão, na Série C, contra times como o Floresta. É compreensível. Mas, ao mesmo tempo, não há como deixar de notar que aquele Vitória não existe mais.

O futebol não é uma ciência exata, é claro — tampouco este é um pedido velado para que nos calemos.

O time está jogando aquém do que merecemos? Sim. Mas fazer coro às vozes de “Fora Carpini” e “Fora Maneca”, como se tivéssemos dinheiro em caixa para demitir nosso treinador, pagar sua multa contratual, buscar outro diretor de futebol — sem que isso significasse um perigo aos cofres do clube — é uma medida extrema e, a meu ver, imprudente. Sobretudo com tanta coisa ainda por disputar.

O ELENCO É FRACO, SABEMOS

A crítica mais ferrenha que ouvi a respeito do trabalho de Manequinha e Carpini dá conta de sua suposta incompetência frente às suas funções. Nós estamos na segunda rodada do Brasileirão e da Sul-Americana, com amplo espaço para crescimento — e como é que já se pode concluir que os caras são incompetentes?

“É só olhar os resultados”, dirão. Exceto pela eliminação precoce na Copa do Brasil, que não estava nos planos, o planejamento tem funcionado. Corta o coração ter de escrever isso, porque por dentro eu também estou puto com o desempenho do time. Mas tento olhar o lado positivo do que tem acontecido até então.

No jogo de ontem, Halter e Zé Marcos fizeram mais uma ótima partida. Voltamos a finalizar em gol e, mesmo que não seja no nível de assertividade que merecemos e precisamos, é uma evolução. Tímida? Sim. Mas real.

O Defensa y Justicia não foi o bicho-papão que esperávamos e, creio eu, por conta do bom trabalho posicional que Carpini construiu. Erramos passes bobos, sofremos com o afrouxamento na marcação e não concluímos muito bem lances claros de gol? Sim, é evidente. Mas lembre-se que enfrentamos o pretenso favorito do grupo — e a nossa maior frustração foi ter percebido que podíamos ter vencido os caras.

O grupo está totalmente em aberto, e agora temos pela frente o Galo, na casa dos caras: mais uma pedreira. Só depois disso é que voltamos à Sul-Americana, para dois jogos em nosso santuário. Aí, véi, deixe o Barradão pulsar — e vocês verão se estou certo ou não em ter fé de que melhoraremos. O Vitória é pra quem acredita.

Então: avante, meu Leão! Que a força de onde vem? É da torcida, que canta e vibra! 🦁🔴⚫

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