O pior jogo de todos os tempos da última semana – por Erick Cerqueira

Por Por 18/ 04/ 2025Categorias: Bahia, Campeonato Brasileiro

Fala, Nação Tricolor! Que partida lamentável nós assistimos em plena véspera de feriado. Parecia um castigo, um açoite de futebol medíocre e falta de força em campo. E foram dois tempos distintos. No primeiro, o Cruzeiro jogou sozinho e fez 1×0. E, no segundo, os donos da casa enfrentaram um time sem força e sem perna, e fizeram mais dois.

Mas, para além de avaliar somente a partida, vamos pensar um pouco mais além. Quando Ceni pegou a sequência de jogos com a Comissão Técnica, ele deve ter olhado e dito:

“A gente vai ter um jogo difícil contra o Inter, pela Libertadores, mas dá pra ganhar. Depois vem o Corinthians em casa, e vence. Depois sai pra enfrentar o Santos e empata. Enfrenta os uruguaios, volta com os titulares e pega o Mirassol em casa, fechando com 7 pontos. Aí vai pro jogo contra o Cruzeiro com time reserva e Sub-20, pra descansar os titulares uma semana. Assim, os caras entram inteiros para o jogo contra o Ceará, em casa, e o Atlético Nacional, também na Fonte.”

Só que Everton Ribeiro foi expulso contra o Corinthians e o time tomou empate. Perdemos Kanu (já tínhamos perdido Xavier) por lesão, e o Mirassol surpreendeu, jogando uma pressão absurda pro jogo contra os mineiros. Pra não ficar na zona, colocou time misto, tomou um baile e tentou colocar os titulares em campo.

Resultado: ficamos com o pior dos dois mundos. Não poupou ninguém, perdeu o jogo e ficou no Z4.

Sabemos que o grande problema não é estar na zona no início, porque essa não é mais a nossa realidade. Mas a distância do pelotão de frente, o G4, não pode se dilatar assim, logo de cara.

Agora, diante dos infortúnios desse início caótico de Brasileirão, o jogo contra o Ceará virou peça-chave dessa necessária virada de atitude. O problema é que, logo depois, vem, mais uma vez, o jogo mais importante do ano, que pode decidir, virtualmente, se a gente passa de fase ou não na Libertadores.

Vencendo o América Nacional, e depois o Nacional aqui também, o time avança para as Oitavas de Final e recebe mais de R$ 7 milhões.

Então, que fazer?
Usar o time titular nos próximos dois jogos ou ignorar o início do Brasileirão e focar na Libertadores?
Bem, a gente, torcedor, quer vencer o Ceará, o Atlético Nacional, o Palmeiras lá, o Paysandu lá, o Botafogo aqui… mas, aí, precisa ter elenco para tudo isso.

BORA BAÊA MINHA PORRA!

O vexame de ontem foi grande, mas a tristeza de não ver os caras acertando passes curtos, perdendo sempre a “segunda bola”, não vencendo nenhuma disputa no corpo, sem saída rápida, foi barril.

Só se via Pulga brigando sozinho, mas, dessa vez, nem ele conseguiu carregar o time nas costas.

Numa noite em que o Cruzeiro brilhou, nós entramos apagados em campo. Mas o placar de 3×0 não representou o que foi o jogo.
Era pra ter sido uns 5 ou 6.

BORA REAGIR, ESQUADRÃO! TÁ SÓ NO COMEÇO. AINDA HÁ TEMPO. QUE HAJA FORÇA, TAMBÉM…

PS: Além da queda, o coice. A gente sabe que a Ressurreição de Cristo aconteceu no domingo, mas eu não contava com a ressurreição de tanto amigo rubro-negro, que já tinha até parado de falar de futebol há um tempo. Boa Páscoa para todos!

Resenheiro extra-oficial do Único TIME BI CAMPEÃO BRASILEIRO entre Minas Gerais e o pólo Norte. Pós graduado em Gestão Esportiva, publicitário, parcial, Torcedor do Bahia e pai de Thor.

Diga aí. Que achou?

Compartilhe nas redes

O pior jogo de todos os tempos da última semana – por Erick Cerqueira

Por Por 18/ 04/ 2025Categorias: Bahia, Campeonato Brasileiro

Fala, Nação Tricolor! Que partida lamentável nós assistimos em plena véspera de feriado. Parecia um castigo, um açoite de futebol medíocre e falta de força em campo. E foram dois tempos distintos. No primeiro, o Cruzeiro jogou sozinho e fez 1×0. E, no segundo, os donos da casa enfrentaram um time sem força e sem perna, e fizeram mais dois.

Mas, para além de avaliar somente a partida, vamos pensar um pouco mais além. Quando Ceni pegou a sequência de jogos com a Comissão Técnica, ele deve ter olhado e dito:

“A gente vai ter um jogo difícil contra o Inter, pela Libertadores, mas dá pra ganhar. Depois vem o Corinthians em casa, e vence. Depois sai pra enfrentar o Santos e empata. Enfrenta os uruguaios, volta com os titulares e pega o Mirassol em casa, fechando com 7 pontos. Aí vai pro jogo contra o Cruzeiro com time reserva e Sub-20, pra descansar os titulares uma semana. Assim, os caras entram inteiros para o jogo contra o Ceará, em casa, e o Atlético Nacional, também na Fonte.”

Só que Everton Ribeiro foi expulso contra o Corinthians e o time tomou empate. Perdemos Kanu (já tínhamos perdido Xavier) por lesão, e o Mirassol surpreendeu, jogando uma pressão absurda pro jogo contra os mineiros. Pra não ficar na zona, colocou time misto, tomou um baile e tentou colocar os titulares em campo.

Resultado: ficamos com o pior dos dois mundos. Não poupou ninguém, perdeu o jogo e ficou no Z4.

Sabemos que o grande problema não é estar na zona no início, porque essa não é mais a nossa realidade. Mas a distância do pelotão de frente, o G4, não pode se dilatar assim, logo de cara.

Agora, diante dos infortúnios desse início caótico de Brasileirão, o jogo contra o Ceará virou peça-chave dessa necessária virada de atitude. O problema é que, logo depois, vem, mais uma vez, o jogo mais importante do ano, que pode decidir, virtualmente, se a gente passa de fase ou não na Libertadores.

Vencendo o América Nacional, e depois o Nacional aqui também, o time avança para as Oitavas de Final e recebe mais de R$ 7 milhões.

Então, que fazer?
Usar o time titular nos próximos dois jogos ou ignorar o início do Brasileirão e focar na Libertadores?
Bem, a gente, torcedor, quer vencer o Ceará, o Atlético Nacional, o Palmeiras lá, o Paysandu lá, o Botafogo aqui… mas, aí, precisa ter elenco para tudo isso.

BORA BAÊA MINHA PORRA!

O vexame de ontem foi grande, mas a tristeza de não ver os caras acertando passes curtos, perdendo sempre a “segunda bola”, não vencendo nenhuma disputa no corpo, sem saída rápida, foi barril.

Só se via Pulga brigando sozinho, mas, dessa vez, nem ele conseguiu carregar o time nas costas.

Numa noite em que o Cruzeiro brilhou, nós entramos apagados em campo. Mas o placar de 3×0 não representou o que foi o jogo.
Era pra ter sido uns 5 ou 6.

BORA REAGIR, ESQUADRÃO! TÁ SÓ NO COMEÇO. AINDA HÁ TEMPO. QUE HAJA FORÇA, TAMBÉM…

PS: Além da queda, o coice. A gente sabe que a Ressurreição de Cristo aconteceu no domingo, mas eu não contava com a ressurreição de tanto amigo rubro-negro, que já tinha até parado de falar de futebol há um tempo. Boa Páscoa para todos!

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