Não se pode perder gols contra times da nossa prateleira – por Erick Cerqueira
Fala, Nação Tricolor! Que resultado broxante nessa estreia de Campeonato Brasileiro. A noite, que parecia ser de festa, terminou dividindo vaias e aplausos entre os 41898 fanáticos, que foram na Arena Fonte Nossa nesse horário de corno da CBF, domingo às 20h. Mas Bahia é Bahia. E vamos lá.
Quando saiu a escalação meu pai, aniversariante do dia (parabéns, Sr Ruy Cerqueira), mandou uma mensagem dizendo: ‘Não gostei da defesa’. Ele não gosta de Juba na lateral. Quem diria que a noite teriam os dois laterais como protagonistas da partida.
Everton Ribeiro deixa Lucho de cara, mas o goleiro tira com os pés. Pulga chuta fraco nas mãos do goleiro. Depois, Kanu faz um lançamento absurdo para Pulga, que toca rápido para Jean Lucas chutar por cima. Os reservas dos caras só assustaram aos 24 minutos, com um peteleco do artilheiro deles, o Yuri Alberto.
Jubinha lança Pulga, que tira do zagueiro e cruza na área, mas Lucho não alcança. Até que…
Jogada pela direita. Juba puxa para a esquerda, tira de um, tira de dois e cruza na cabeça de Gilberto, que fuzila o gol dos paulistas. Uma jogadaça que, se fosse de um jogador de “grife” do Sul/Sudeste, apareceria em todos os programas da Globo, e estaria tomando café com Ana Maria Braga. 1×0.
Vira o lado
E não muda a atitude do Bahia. Vai para cima com Pulga, cruza na área e Ademir divide com o goleiro aos 45 segundos de jogo.
E aí veio o lance que mudou o jogo. Everton pisa no calcanhar do adversário, sem querer, e recebe o justo cartão amarelo. Era o segundo. Foi expulso. Mas o problema não foi o segundo, foi o primeiro.
O juiz foi o melhor jogador de preto na partida. Tendencioso, foi minando o Bahia aos poucos. Pulga recebeu um chute absurdo pela lateral, ele não deu nem falta. Depois parou o jogo para ver o jogador receber atendimento médico. Everton Ribeiro tocou no pé do cara e ele amarelou, do nada. O segundo cartão de Everton foi justo, e ele já veio aplicando de longe, com o 10 do Bahia ainda no chão, se contorcendo de dor porque também se machucou no pisão involuntário e inconsequente. Pouco depois, numa puxada de contra-ataque de Lucho, o jogador do Corinthians, que já tinha amarelo, matou a jogada. O juiz viu que seria o segundo e não teve coragem de aplicar a regra. O CEP falou mais alto.
Mesmo com um a menos aos 5 do segundo tempo, o time se comportou bem, quase sem sustos. A não ser no contra-ataque dos caras, que gerou um gol impedido.
Mas o juiz conseguiu gritar, por dentro, o “Vai, Curintia!”. Aos 44 do segundo tempo, quando os caras acharam a única bola que conseguiram jogar entre as traves. Outra vez um cruzamento na área. Faltaram pernas para Kanu interceptar, mas não esforço do corintiano para fazer de cabeça. 1×1.
Acevedo, que voltou a entrar mal, ainda tentou entregar a paçoca, mas o cara chutou para fora. E fim de papo com um empate amargo numa boa estreia.
BORA BAÊA MINHA PORRA!
Faltou ao Bahia aquilo que tanto eles gritam no vestiário: começa com 11 e termina com 11. Mas o domínio da partida até a expulsão do nosso 10 mostrou que o time vai fazer bonito nesse Brasileirão. Além disso, mostrou que estamos preparados para jogar na adversidade também.
O ponto negativo, pior que o resultado, é a quantidade de gols perdidos. Não se pode desperdiçar gols em confrontos com times da nossa prateleira. Mesmo com eles já eliminados da Libertadores, bastou uma chance e eles aproveitaram.
Agora é foco total no Inter, pela Liberta. Nada de se abater. É seguir jogando e lutando. BBMP!
Diga aí. Que achou?
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Não se pode perder gols contra times da nossa prateleira – por Erick Cerqueira
Fala, Nação Tricolor! Que resultado broxante nessa estreia de Campeonato Brasileiro. A noite, que parecia ser de festa, terminou dividindo vaias e aplausos entre os 41898 fanáticos, que foram na Arena Fonte Nossa nesse horário de corno da CBF, domingo às 20h. Mas Bahia é Bahia. E vamos lá.
Quando saiu a escalação meu pai, aniversariante do dia (parabéns, Sr Ruy Cerqueira), mandou uma mensagem dizendo: ‘Não gostei da defesa’. Ele não gosta de Juba na lateral. Quem diria que a noite teriam os dois laterais como protagonistas da partida.
Everton Ribeiro deixa Lucho de cara, mas o goleiro tira com os pés. Pulga chuta fraco nas mãos do goleiro. Depois, Kanu faz um lançamento absurdo para Pulga, que toca rápido para Jean Lucas chutar por cima. Os reservas dos caras só assustaram aos 24 minutos, com um peteleco do artilheiro deles, o Yuri Alberto.
Jubinha lança Pulga, que tira do zagueiro e cruza na área, mas Lucho não alcança. Até que…
Jogada pela direita. Juba puxa para a esquerda, tira de um, tira de dois e cruza na cabeça de Gilberto, que fuzila o gol dos paulistas. Uma jogadaça que, se fosse de um jogador de “grife” do Sul/Sudeste, apareceria em todos os programas da Globo, e estaria tomando café com Ana Maria Braga. 1×0.
Vira o lado
E não muda a atitude do Bahia. Vai para cima com Pulga, cruza na área e Ademir divide com o goleiro aos 45 segundos de jogo.
E aí veio o lance que mudou o jogo. Everton pisa no calcanhar do adversário, sem querer, e recebe o justo cartão amarelo. Era o segundo. Foi expulso. Mas o problema não foi o segundo, foi o primeiro.
O juiz foi o melhor jogador de preto na partida. Tendencioso, foi minando o Bahia aos poucos. Pulga recebeu um chute absurdo pela lateral, ele não deu nem falta. Depois parou o jogo para ver o jogador receber atendimento médico. Everton Ribeiro tocou no pé do cara e ele amarelou, do nada. O segundo cartão de Everton foi justo, e ele já veio aplicando de longe, com o 10 do Bahia ainda no chão, se contorcendo de dor porque também se machucou no pisão involuntário e inconsequente. Pouco depois, numa puxada de contra-ataque de Lucho, o jogador do Corinthians, que já tinha amarelo, matou a jogada. O juiz viu que seria o segundo e não teve coragem de aplicar a regra. O CEP falou mais alto.
Mesmo com um a menos aos 5 do segundo tempo, o time se comportou bem, quase sem sustos. A não ser no contra-ataque dos caras, que gerou um gol impedido.
Mas o juiz conseguiu gritar, por dentro, o “Vai, Curintia!”. Aos 44 do segundo tempo, quando os caras acharam a única bola que conseguiram jogar entre as traves. Outra vez um cruzamento na área. Faltaram pernas para Kanu interceptar, mas não esforço do corintiano para fazer de cabeça. 1×1.
Acevedo, que voltou a entrar mal, ainda tentou entregar a paçoca, mas o cara chutou para fora. E fim de papo com um empate amargo numa boa estreia.
BORA BAÊA MINHA PORRA!
Faltou ao Bahia aquilo que tanto eles gritam no vestiário: começa com 11 e termina com 11. Mas o domínio da partida até a expulsão do nosso 10 mostrou que o time vai fazer bonito nesse Brasileirão. Além disso, mostrou que estamos preparados para jogar na adversidade também.
O ponto negativo, pior que o resultado, é a quantidade de gols perdidos. Não se pode desperdiçar gols em confrontos com times da nossa prateleira. Mesmo com eles já eliminados da Libertadores, bastou uma chance e eles aproveitaram.
Agora é foco total no Inter, pela Liberta. Nada de se abater. É seguir jogando e lutando. BBMP!