NADA É TÃO RUIM QUE NÃO POSSA PIORAR – POR EMERSON LEANDRO SILVA

Há uma linha muito sensível que separa o amor e a esperança da retumbante burrice. O Vitória parece que finalmente conseguiu esgarçar essa linha em uma dimensão que nem o mais rancoroso e pessimista torcedor conseguiria imaginar. É óbvio que o olhar da imensa e apaixonada nação rubro-negra buscará os culpados e, nesse bolo, a meu ver, é preciso individualizar as punições.

O início é questionar o processo de preparação física do Vitória. O jogo contra o Juventude e o resultado vexatório (mais um, diga-se de passagem) são gritantes em relação à oscilação física dos jogadores titulares.

Fábio Mota costuma dar entrevistas exaltando o departamento de fisiologia e o quanto os equipamentos e a estrutura são de ponta, mas os resultados em campo o contradizem. E nem estou me referindo apenas ao fato de perdermos pontos ou partidas… Nosso elenco morre em campo, e aqueles que se mantêm em pé de maneira digna só duram, no máximo, três partidas. Haja vista o quanto o DM está infestado de jogadores com lesões.

Rhayner, além da lentidão que lhe é característica, atuou na volância como um zumbi mais uma vez e, na oportunidade clara que teve diante de se redimir, conseguiu perder um gol inacreditável. Pepê, que desde sua expulsão idiota no clássico o torcedor odeia com razão, não consegue jogar mais que quarenta e cinco minutos.

Neres, depois de uma longa estadia no DM, voltou à titularidade provavelmente por conta de sua bola longa, mas deixou claro que tê-lo em campo por apenas isso é um preço muito alto, já que ele é capaz de conseguir uma expulsão idiota como aquela, com um adversário de costas, na lateral do campo.

Eu nem quero me alongar no comentário a respeito daquilo que Fabri conseguiu fazer.

O ELENCO REPLETO DE JOGADORES CABAÇOS

Há quem acredite que a diretoria do Vitória é a principal responsável por nossa atual situação. Eu não acho. Fábio Mota vendeu jogadores que eram execrados, tirou Manequinha do cargo, contratou alguém experiente para o seu lugar, demitiu Carpini, paga antecipadamente todos os jogadores e, depois de um mês no cargo, após vinte e sete mil torcedores serem convocados para fazer o Barradão pulsar, fomos silenciados por um idoso de 44 anos que simplesmente acabou com o jogo.

Todas as vezes que o Vitória entra em campo, o torcedor sabe que enfrentará a equipe adversária e a carga de cabacisse juvenil que insistentemente desfila imponente com este elenco. “Ah, é que Fábio Mota demorou a contratar.” Pode ser verdade, é claro. Mas você já parou pra pensar que atleta gostaria de vir jogar nesta barca furada que é o atual elenco?

Eu, sinceramente, acredito que o torcedor ainda nutra alguma réstia de esperança — não neste elenco ou comissão técnica, mas, sim, na providência divina e no poder do secador para outras equipes que, ao longo do que resta do campeonato, podem ocupar nosso lugar na zona de rebaixamento. Eu temo ser um destes porque demorei a escrever este texto, mas olha o que aconteceu no jogo do Vasco e Santos.

É muito difícil ser Vitória, velho!

 

É Rubro-negro de corpo, alma e coração. Além de escritor, Relações Públicas, Consultor de Marketing Digital e Social Media.

Diga aí. Que achou?

Compartilhe nas redes

NADA É TÃO RUIM QUE NÃO POSSA PIORAR – POR EMERSON LEANDRO SILVA

Há uma linha muito sensível que separa o amor e a esperança da retumbante burrice. O Vitória parece que finalmente conseguiu esgarçar essa linha em uma dimensão que nem o mais rancoroso e pessimista torcedor conseguiria imaginar. É óbvio que o olhar da imensa e apaixonada nação rubro-negra buscará os culpados e, nesse bolo, a meu ver, é preciso individualizar as punições.

O início é questionar o processo de preparação física do Vitória. O jogo contra o Juventude e o resultado vexatório (mais um, diga-se de passagem) são gritantes em relação à oscilação física dos jogadores titulares.

Fábio Mota costuma dar entrevistas exaltando o departamento de fisiologia e o quanto os equipamentos e a estrutura são de ponta, mas os resultados em campo o contradizem. E nem estou me referindo apenas ao fato de perdermos pontos ou partidas… Nosso elenco morre em campo, e aqueles que se mantêm em pé de maneira digna só duram, no máximo, três partidas. Haja vista o quanto o DM está infestado de jogadores com lesões.

Rhayner, além da lentidão que lhe é característica, atuou na volância como um zumbi mais uma vez e, na oportunidade clara que teve diante de se redimir, conseguiu perder um gol inacreditável. Pepê, que desde sua expulsão idiota no clássico o torcedor odeia com razão, não consegue jogar mais que quarenta e cinco minutos.

Neres, depois de uma longa estadia no DM, voltou à titularidade provavelmente por conta de sua bola longa, mas deixou claro que tê-lo em campo por apenas isso é um preço muito alto, já que ele é capaz de conseguir uma expulsão idiota como aquela, com um adversário de costas, na lateral do campo.

Eu nem quero me alongar no comentário a respeito daquilo que Fabri conseguiu fazer.

O ELENCO REPLETO DE JOGADORES CABAÇOS

Há quem acredite que a diretoria do Vitória é a principal responsável por nossa atual situação. Eu não acho. Fábio Mota vendeu jogadores que eram execrados, tirou Manequinha do cargo, contratou alguém experiente para o seu lugar, demitiu Carpini, paga antecipadamente todos os jogadores e, depois de um mês no cargo, após vinte e sete mil torcedores serem convocados para fazer o Barradão pulsar, fomos silenciados por um idoso de 44 anos que simplesmente acabou com o jogo.

Todas as vezes que o Vitória entra em campo, o torcedor sabe que enfrentará a equipe adversária e a carga de cabacisse juvenil que insistentemente desfila imponente com este elenco. “Ah, é que Fábio Mota demorou a contratar.” Pode ser verdade, é claro. Mas você já parou pra pensar que atleta gostaria de vir jogar nesta barca furada que é o atual elenco?

Eu, sinceramente, acredito que o torcedor ainda nutra alguma réstia de esperança — não neste elenco ou comissão técnica, mas, sim, na providência divina e no poder do secador para outras equipes que, ao longo do que resta do campeonato, podem ocupar nosso lugar na zona de rebaixamento. Eu temo ser um destes porque demorei a escrever este texto, mas olha o que aconteceu no jogo do Vasco e Santos.

É muito difícil ser Vitória, velho!

 

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