MENOS PIOR, MAS INSUFICIENTE – POR EMERSON LEANDRO SILVA

Defender o Vitória após uma derrota é muito difícil, sobretudo quando esta é a segunda da competição. Acontece, senhores, que eu, desde sempre, olho de maneira otimista para a vida e, é claro, para o meu time. Isso não significa dizer amém a tudo de errado que tem sido feito no time, tampouco tentar tapar o sol com a peneira e acreditar que não se deva criticar o elenco, a diretoria e a comissão técnica.

Dito isso, o Vitória voltou a jogar de maneira competitiva, como todos nós estávamos cobrando e, mesmo que o resultado não tenha sido o que esperávamos jogando em nossa casa, é um fato que o desempenho foi superior ao que tivemos contra o Juventude. O jogo de ontem foi contra um dos times postulantes ao título da competição, e é por isso que a evolução postural precisa ser ressaltada.

DOIS ERROS, DOIS GOLS

A elite do Brasileirão é implacável. O jogo que Janderson vinha fazendo foi apagado por conta da condução de bola em uma zona que qualquer jogador de várzea sabe que não pode arriscar. Ele fez, não teve coragem de cometer a falta logo em seguida, e nós pagamos o pato. O segundo gol dos caras surgiu de uma decisão equivocada de Claudinho, que deixou sua retaguarda desprotegida para saltar na pressão. Baralhas não conseguiu cobrir a tempo, e eles fizeram o segundo.

É preciso ter fé — não porque o time tenha demonstrado indícios claros de uma evolução que nos conforte, mas sim porque não importa como começamos, e sim como terminamos. Seja lá onde nossos resultados nos levem, nós estaremos com o Vitória. A imprensa sulista, ansiosa por sangue, escolherá narrativas que dão conta de que estamos à beira do abismo, mas a verdade é que estamos no segundo jogo do Brasileirão. Que agonia é essa, velho?

Nossa equipe tem deficiências incríveis e, ontem, mais uma vez, perdeu o jogo por conta de dois lances resultantes da mais pura imaturidade. Fabri voltou a desperdiçar uma oportunidade clara e, neste nível de competição, isso é quase sempre letal. Mesmo diante disso, nossa torcida apoiou, lotou o Barradão, e já somos 44 mil sócios. É isso que precisamos fazer: ficarmos putos, mas seguir apoiando.

O time é menos pior do que o que tínhamos no ano passado, e esta é a nossa realidade. Olhar para tudo que fazemos dentro e fora de campo como um desastre total é compreensível, mas não muda absolutamente nada nossa situação.

Então, engula o choro e vamo pra cima, porque o próximo jogo será mais uma pedreira contra o Defensa y Justicia, lá na Argentina, daqui a três dias.

 

É Rubro-negro de corpo, alma e coração. Além de escritor, Relações Públicas, Consultor de Marketing Digital e Social Media.

Diga aí. Que achou?

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MENOS PIOR, MAS INSUFICIENTE – POR EMERSON LEANDRO SILVA

Defender o Vitória após uma derrota é muito difícil, sobretudo quando esta é a segunda da competição. Acontece, senhores, que eu, desde sempre, olho de maneira otimista para a vida e, é claro, para o meu time. Isso não significa dizer amém a tudo de errado que tem sido feito no time, tampouco tentar tapar o sol com a peneira e acreditar que não se deva criticar o elenco, a diretoria e a comissão técnica.

Dito isso, o Vitória voltou a jogar de maneira competitiva, como todos nós estávamos cobrando e, mesmo que o resultado não tenha sido o que esperávamos jogando em nossa casa, é um fato que o desempenho foi superior ao que tivemos contra o Juventude. O jogo de ontem foi contra um dos times postulantes ao título da competição, e é por isso que a evolução postural precisa ser ressaltada.

DOIS ERROS, DOIS GOLS

A elite do Brasileirão é implacável. O jogo que Janderson vinha fazendo foi apagado por conta da condução de bola em uma zona que qualquer jogador de várzea sabe que não pode arriscar. Ele fez, não teve coragem de cometer a falta logo em seguida, e nós pagamos o pato. O segundo gol dos caras surgiu de uma decisão equivocada de Claudinho, que deixou sua retaguarda desprotegida para saltar na pressão. Baralhas não conseguiu cobrir a tempo, e eles fizeram o segundo.

É preciso ter fé — não porque o time tenha demonstrado indícios claros de uma evolução que nos conforte, mas sim porque não importa como começamos, e sim como terminamos. Seja lá onde nossos resultados nos levem, nós estaremos com o Vitória. A imprensa sulista, ansiosa por sangue, escolherá narrativas que dão conta de que estamos à beira do abismo, mas a verdade é que estamos no segundo jogo do Brasileirão. Que agonia é essa, velho?

Nossa equipe tem deficiências incríveis e, ontem, mais uma vez, perdeu o jogo por conta de dois lances resultantes da mais pura imaturidade. Fabri voltou a desperdiçar uma oportunidade clara e, neste nível de competição, isso é quase sempre letal. Mesmo diante disso, nossa torcida apoiou, lotou o Barradão, e já somos 44 mil sócios. É isso que precisamos fazer: ficarmos putos, mas seguir apoiando.

O time é menos pior do que o que tínhamos no ano passado, e esta é a nossa realidade. Olhar para tudo que fazemos dentro e fora de campo como um desastre total é compreensível, mas não muda absolutamente nada nossa situação.

Então, engula o choro e vamo pra cima, porque o próximo jogo será mais uma pedreira contra o Defensa y Justicia, lá na Argentina, daqui a três dias.

 

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