LEÃO COM ALMA DE BURRO – POR EMERSON LEANDRO SILVA

É óbvio que todos os olhares se voltarão para culpabilizar Dudu por mais uma derrota, jogando em casa diante de um Barradão que, mesmo sem razões para acreditar neste time, estava lotado na tarde de ontem e se decepcionou mais uma vez.

O primeiro amarelo de Dudu, com segundos em campo, foi uma ação necessária depois de uma cochilada de Camutanga. O segundo foi um acidente de percurso que poderia ter sido evitado se nosso volante tivesse sido um pouco menos burro.

Aos vinte e cinco minutos de jogo já estávamos com um a menos.

A sensação que tive foi de que o Vitória quis testar nossa paciência mais uma vez, como se fosse pouco o drama que estamos vivendo na luta contra o Z-4.

Ao acertar a trave, Erick nos deu um sopro de esperança. Só que a defesa… meu Deus, a defesa estava perdida. Cáceres cortou mal, quase entregou para Cano e, logo depois, ninguém marcou a sobra na jogada que terminou em gol do Fluminense.

IGUALDADE NUMÉRICA E NOSSA COMUM INEFICIÊNCIA

A expulsão de Igor Rabello tornou o jogo mais equilibrado. Voltamos a acreditar. No segundo tempo, com dez contra dez, nós crescemos, exploramos espaços e até quase empatamos. Parecia que o coração rubro-negro voltava a bater no compasso certo.

Aí vieram as substituições. Romarinho e Fabri entraram para dar mais gás, mas a verdade é que não funcionou. Fabri ainda saiu machucado e Cáceres também deu lugar a Claudinho. Nós seguimos insistindo na base do cruzamento e do desespero. Faltaram criatividade e qualidade, como sempre nesta temporada. Como se isso não fosse o bastante, à nossa ineficiência se somou o azar: primeiro com Ramon, que arriscou um chute “bêbo” de direita, e depois quando Romarinho parou nas mãos de Fábio.

Foram 15 finalizações, uma pressão sufocante no fim, mas nada de gol. Agora, a conta chegou. Fábio Mota acreditava nos oito jogos em casa para escapar, e já desperdiçamos um. Restam sete. E nós vamos ter que buscar pontos fora, coisa que ainda não conseguimos fazer.

Se você não bota fé, não te critico. Mas, mesmo sem motivos, eu ainda acredito!

 

É Rubro-negro de corpo, alma e coração. Além de escritor, Relações Públicas, Consultor de Marketing Digital e Social Media.

Diga aí. Que achou?

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LEÃO COM ALMA DE BURRO – POR EMERSON LEANDRO SILVA

É óbvio que todos os olhares se voltarão para culpabilizar Dudu por mais uma derrota, jogando em casa diante de um Barradão que, mesmo sem razões para acreditar neste time, estava lotado na tarde de ontem e se decepcionou mais uma vez.

O primeiro amarelo de Dudu, com segundos em campo, foi uma ação necessária depois de uma cochilada de Camutanga. O segundo foi um acidente de percurso que poderia ter sido evitado se nosso volante tivesse sido um pouco menos burro.

Aos vinte e cinco minutos de jogo já estávamos com um a menos.

A sensação que tive foi de que o Vitória quis testar nossa paciência mais uma vez, como se fosse pouco o drama que estamos vivendo na luta contra o Z-4.

Ao acertar a trave, Erick nos deu um sopro de esperança. Só que a defesa… meu Deus, a defesa estava perdida. Cáceres cortou mal, quase entregou para Cano e, logo depois, ninguém marcou a sobra na jogada que terminou em gol do Fluminense.

IGUALDADE NUMÉRICA E NOSSA COMUM INEFICIÊNCIA

A expulsão de Igor Rabello tornou o jogo mais equilibrado. Voltamos a acreditar. No segundo tempo, com dez contra dez, nós crescemos, exploramos espaços e até quase empatamos. Parecia que o coração rubro-negro voltava a bater no compasso certo.

Aí vieram as substituições. Romarinho e Fabri entraram para dar mais gás, mas a verdade é que não funcionou. Fabri ainda saiu machucado e Cáceres também deu lugar a Claudinho. Nós seguimos insistindo na base do cruzamento e do desespero. Faltaram criatividade e qualidade, como sempre nesta temporada. Como se isso não fosse o bastante, à nossa ineficiência se somou o azar: primeiro com Ramon, que arriscou um chute “bêbo” de direita, e depois quando Romarinho parou nas mãos de Fábio.

Foram 15 finalizações, uma pressão sufocante no fim, mas nada de gol. Agora, a conta chegou. Fábio Mota acreditava nos oito jogos em casa para escapar, e já desperdiçamos um. Restam sete. E nós vamos ter que buscar pontos fora, coisa que ainda não conseguimos fazer.

Se você não bota fé, não te critico. Mas, mesmo sem motivos, eu ainda acredito!

 

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