Grêmio 1×0 Bahia: Incompetência aliada a um crime – por Erick Cerqueira

Por Por 28/ 05/ 2025Categorias: Bahia, Campeonato Brasileiro

Fala, Nação Tricolor! Confesso que relutei muito para escrever sobre esse jogo porque estava indignado com o que aconteceu. Mas achei importante deixar registrado, até como documento histórico dessa canalhice. Mas antes de falar do jogo, deixa eu citar Maquiavel:

“Cesare Borgia pôs em ordem a Romagna, usando a crueldade de seu enviado Remirro de Orco para restaurar a paz e a obediência. Quando o trabalho sujo foi feito, para acalmar os ânimos do povo e conquistar sua simpatia, Cesare mandou executar Remirro em praça pública, cortado ao meio.”

O Bahia entrou em campo arriscando muito. O jogo desta quarta, contra o Internacional pela Libertadores, vale algo em torno de 3 milhões de dólares, se o time vencer.

Diante disso, o jogo contra o Grêmio poderia ser considerado algo menor — por ser de meio de tabela do Brasileiro — mas, ainda assim, o time entrou com força máxima.

De um lado, o Bahia colocou o que há de melhor nos seus R$ 22 milhões de folha salarial. Do outro, o Grêmio levou a campo o melhor dos seus R$ 14 milhões mensais de salários. E o jogo foi decidido por um árbitro amador (como todos os outros), que ganhou R$ 5.700 para decidir a partida.

Esse mesmo árbitro fez algo parecido contra o Sport, no jogo contra o Palmeiras. Inventou um pênalti para os paulistas, brigou com a imagem do VAR, foi colocado para fazer reciclagem e mostrou que nem todo lixo pode ser reaproveitado.

Ah, mas e o futebol?

Bem, em campo o Bahia dominou o jogo todo, foi muito superior aos donos da casa, mas finalizou sempre de forma errada. O Grêmio saiu comemorando o empate no primeiro tempo, graças às finalizações erradas de Lucho, Cauly e David Duarte.

Na segunda etapa, o Grêmio reagiu. Bola para o único jogador lúcido deles. O cara antecipa Marcos Felipe, pisa no braço do goleiro Tricolor e mergulha. O árbitro marca pênalti. Mas a gente pensou: o VAR vai corrigir. E assim o fez. Chamou o apitador para rever o erro.

Aí veio o crime

O juiz disse que houve um tapa de Marcos Felipe no pé do jogador. O VAR mostra que não, e chama ele. O árbitro vai, olha, inventa que foi toque do cotovelo, depois diz que foi da barriga, pede ajuda ao VAR para confirmar com ele. Os caras dizem que não, que não houve o tapa — e por isso o chamaram.

Ele simplesmente ignora e pede para ver se houve falta em Éverton Ribeiro no meio. A imagem mostra o lance igual ao que aconteceria mais tarde no jogo entre Flamengo x Palmeiras. Lá, o juiz deu pênalti em Arrascaeta. Aqui, o cara diz que não houve nada. Marcou o pênalti, decidiu o jogo. E vai ficar por isso mesmo.

O jogo depois perdeu a graça para mim, como torcedor. Imagina para os jogadores em campo.

Uma vergonha, um crime ou, como disse Rogério Ceni: 

“O erro do árbitro é dar o pênalti, depois que ele vai ao VAR já não é mais erro. Aí é outra coisa que eu não sei dizer o que é, mas deixa de ser um erro. Quando ele vê a imagem, volta lá e dá o pênalti, me parece outra coisa”,

A gente sabe qual é o nome, mas meu advogado pediu pra não escrever.

Agora, com o trabalho sujo feito, a CBF vai punir o árbitro, crucificá-lo em praça pública, como fez Cesare Borgia, para tentar acalmar a torcida do Bahia. Mas o crime já foi feito do mesmo jeito. E, muito possivelmente, a mando do próprio Bórgia da vez.

BORA BAÊA MINHA PORRA!

Agora é a luta pela Libertadores. Porque não dá nem tempo de ficar chorando pelo absurdo de domingo. Foco, galera!

Resenheiro extra-oficial do Único TIME BI CAMPEÃO BRASILEIRO entre Minas Gerais e o pólo Norte. Pós graduado em Gestão Esportiva, publicitário, parcial, Torcedor do Bahia e pai de Thor.

Diga aí. Que achou?

Compartilhe nas redes

Grêmio 1×0 Bahia: Incompetência aliada a um crime – por Erick Cerqueira

Por Por 28/ 05/ 2025Categorias: Bahia, Campeonato Brasileiro

Fala, Nação Tricolor! Confesso que relutei muito para escrever sobre esse jogo porque estava indignado com o que aconteceu. Mas achei importante deixar registrado, até como documento histórico dessa canalhice. Mas antes de falar do jogo, deixa eu citar Maquiavel:

“Cesare Borgia pôs em ordem a Romagna, usando a crueldade de seu enviado Remirro de Orco para restaurar a paz e a obediência. Quando o trabalho sujo foi feito, para acalmar os ânimos do povo e conquistar sua simpatia, Cesare mandou executar Remirro em praça pública, cortado ao meio.”

O Bahia entrou em campo arriscando muito. O jogo desta quarta, contra o Internacional pela Libertadores, vale algo em torno de 3 milhões de dólares, se o time vencer.

Diante disso, o jogo contra o Grêmio poderia ser considerado algo menor — por ser de meio de tabela do Brasileiro — mas, ainda assim, o time entrou com força máxima.

De um lado, o Bahia colocou o que há de melhor nos seus R$ 22 milhões de folha salarial. Do outro, o Grêmio levou a campo o melhor dos seus R$ 14 milhões mensais de salários. E o jogo foi decidido por um árbitro amador (como todos os outros), que ganhou R$ 5.700 para decidir a partida.

Esse mesmo árbitro fez algo parecido contra o Sport, no jogo contra o Palmeiras. Inventou um pênalti para os paulistas, brigou com a imagem do VAR, foi colocado para fazer reciclagem e mostrou que nem todo lixo pode ser reaproveitado.

Ah, mas e o futebol?

Bem, em campo o Bahia dominou o jogo todo, foi muito superior aos donos da casa, mas finalizou sempre de forma errada. O Grêmio saiu comemorando o empate no primeiro tempo, graças às finalizações erradas de Lucho, Cauly e David Duarte.

Na segunda etapa, o Grêmio reagiu. Bola para o único jogador lúcido deles. O cara antecipa Marcos Felipe, pisa no braço do goleiro Tricolor e mergulha. O árbitro marca pênalti. Mas a gente pensou: o VAR vai corrigir. E assim o fez. Chamou o apitador para rever o erro.

Aí veio o crime

O juiz disse que houve um tapa de Marcos Felipe no pé do jogador. O VAR mostra que não, e chama ele. O árbitro vai, olha, inventa que foi toque do cotovelo, depois diz que foi da barriga, pede ajuda ao VAR para confirmar com ele. Os caras dizem que não, que não houve o tapa — e por isso o chamaram.

Ele simplesmente ignora e pede para ver se houve falta em Éverton Ribeiro no meio. A imagem mostra o lance igual ao que aconteceria mais tarde no jogo entre Flamengo x Palmeiras. Lá, o juiz deu pênalti em Arrascaeta. Aqui, o cara diz que não houve nada. Marcou o pênalti, decidiu o jogo. E vai ficar por isso mesmo.

O jogo depois perdeu a graça para mim, como torcedor. Imagina para os jogadores em campo.

Uma vergonha, um crime ou, como disse Rogério Ceni: 

“O erro do árbitro é dar o pênalti, depois que ele vai ao VAR já não é mais erro. Aí é outra coisa que eu não sei dizer o que é, mas deixa de ser um erro. Quando ele vê a imagem, volta lá e dá o pênalti, me parece outra coisa”,

A gente sabe qual é o nome, mas meu advogado pediu pra não escrever.

Agora, com o trabalho sujo feito, a CBF vai punir o árbitro, crucificá-lo em praça pública, como fez Cesare Borgia, para tentar acalmar a torcida do Bahia. Mas o crime já foi feito do mesmo jeito. E, muito possivelmente, a mando do próprio Bórgia da vez.

BORA BAÊA MINHA PORRA!

Agora é a luta pela Libertadores. Porque não dá nem tempo de ficar chorando pelo absurdo de domingo. Foco, galera!

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