EU SIGO ACREDITANDO – POR EMERSON LEANDRO SILVA
Por Por 29/ 05/ 2025Categorias: Futebol, Vitória

Eu vou te poupar o tempo de não precisar ler o texto todo e direi logo de cara: não sou a favor da demissão de Carpini nem de Manequinha.

Você tem toda a razão de estar chateado com o resultado do jogo de ontem, eu também estou, é claro. O resultado e nossa consequente eliminação precoce de mais uma competição é irritante. Eu disse no início da temporada que seria um caminho difícil, cheio de dores, mas confesso que não contava com esta carga de azar e apatia dos jogadores do nosso elenco. Os recortes que visam analisar o nosso desempenho são feitos de acordo com as intenções de quem os faz.

Ontem, apesar de puto e triste, não me frustrei. Eu não sabia, nem queria, que fôssemos eliminados de mais uma competição, mas sabia que era possível, desde nossas derrotas em casa para times muito ruins deste grupo ou empates inexplicáveis. A ironia do destino é que ontem fizemos uma partida coletivamente muito boa, finalizamos de fora da área, triangulamos bem e apresentamos solidez defensiva e chegadas ao último terço; só que, mais uma vez, não fizemos o gol, e Arcanjo, que não foi exigido em nenhum momento, falhou.

CORTEM AS CABEÇAS

Assim como a rainha louca de Alice no País das Maravilhas, há quem, por má intenção política (afinal estamos em ano de eleição) e fúria por conta do momento delicado que estamos passando na temporada, suponha que é preciso demitir todo mundo numa espécie de caça às bruxas. O problema desses argumentos é que desejam sanar nossos problemas – que são muitos – com a medida errada.

As chances de, com a demissão de Carpini e Manequinha, o cenário que aí está piorar, a meu ver, são muito maiores do que corrigir nossas falhas evidentes. Outra questão que sempre levanto aqui é: “Ao demitir Carpini, o Vitória tem dinheiro para contratar um salvador da pátria do qual os defensores dessa lógica querem?”

As chances do Vitória na temporada são mínimas por conta de nossa evidente limitação e do baixo desempenho de jogadores que vieram para melhorar nosso time, mas não conseguiram entregar nem sombra do que se projetava para eles. Neste bolo, além de Rato, Claudinho, Pepê, Lucas Braga e Erick, entra também Matheusinho, que tem oscilado entre partidas apagadas e decisões atabalhoadas.

Todos esses nomes que acabo de citar foram vistos como bons nomes pelo tipo de torcedor que hoje prega os “foras” Carpini e Manequnha. Concordaram que eram bons nomes, sejam para compor elenco ou, de fato, nos mudar de patamar. Só que futebol não tem lógica, velho, e tomar como findada uma temporada por conta de um recorte ruim é, a meu ver, nos tirar a chance de morder alguma coisa que preste no que nos falta nela.

O foco volta a ser o Brasileirão. Eu estou aqui, boto fé neste. E você, desistiu?

É Rubro-negro de corpo, alma e coração. Além de escritor, Relações Públicas, Consultor de Marketing Digital e Social Media.

Diga aí. Que achou?

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EU SIGO ACREDITANDO – POR EMERSON LEANDRO SILVA

Por Por 29/ 05/ 2025Categorias: Futebol, Vitória

Eu vou te poupar o tempo de não precisar ler o texto todo e direi logo de cara: não sou a favor da demissão de Carpini nem de Manequinha.

Você tem toda a razão de estar chateado com o resultado do jogo de ontem, eu também estou, é claro. O resultado e nossa consequente eliminação precoce de mais uma competição é irritante. Eu disse no início da temporada que seria um caminho difícil, cheio de dores, mas confesso que não contava com esta carga de azar e apatia dos jogadores do nosso elenco. Os recortes que visam analisar o nosso desempenho são feitos de acordo com as intenções de quem os faz.

Ontem, apesar de puto e triste, não me frustrei. Eu não sabia, nem queria, que fôssemos eliminados de mais uma competição, mas sabia que era possível, desde nossas derrotas em casa para times muito ruins deste grupo ou empates inexplicáveis. A ironia do destino é que ontem fizemos uma partida coletivamente muito boa, finalizamos de fora da área, triangulamos bem e apresentamos solidez defensiva e chegadas ao último terço; só que, mais uma vez, não fizemos o gol, e Arcanjo, que não foi exigido em nenhum momento, falhou.

CORTEM AS CABEÇAS

Assim como a rainha louca de Alice no País das Maravilhas, há quem, por má intenção política (afinal estamos em ano de eleição) e fúria por conta do momento delicado que estamos passando na temporada, suponha que é preciso demitir todo mundo numa espécie de caça às bruxas. O problema desses argumentos é que desejam sanar nossos problemas – que são muitos – com a medida errada.

As chances de, com a demissão de Carpini e Manequinha, o cenário que aí está piorar, a meu ver, são muito maiores do que corrigir nossas falhas evidentes. Outra questão que sempre levanto aqui é: “Ao demitir Carpini, o Vitória tem dinheiro para contratar um salvador da pátria do qual os defensores dessa lógica querem?”

As chances do Vitória na temporada são mínimas por conta de nossa evidente limitação e do baixo desempenho de jogadores que vieram para melhorar nosso time, mas não conseguiram entregar nem sombra do que se projetava para eles. Neste bolo, além de Rato, Claudinho, Pepê, Lucas Braga e Erick, entra também Matheusinho, que tem oscilado entre partidas apagadas e decisões atabalhoadas.

Todos esses nomes que acabo de citar foram vistos como bons nomes pelo tipo de torcedor que hoje prega os “foras” Carpini e Manequnha. Concordaram que eram bons nomes, sejam para compor elenco ou, de fato, nos mudar de patamar. Só que futebol não tem lógica, velho, e tomar como findada uma temporada por conta de um recorte ruim é, a meu ver, nos tirar a chance de morder alguma coisa que preste no que nos falta nela.

O foco volta a ser o Brasileirão. Eu estou aqui, boto fé neste. E você, desistiu?

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