EU PEDI E DEUS OUVIU – POR EMERSON LEANDRO SILVA

A Imbativeis é uma manifestação da natureza que pulsa em uma energia à qual não há força que se compare.

Não é à toa que, em nosso cântico, nós entoamos com todo fervor: “Avante, meu Leão, que a força de onde vem… é da torcida, que canta e vibra.” O espetáculo que foi feito na noite de ontem desobedece a qualquer lógica cartesiana que se possa conceber. Não é apenas amor, paixão ou qualquer coisa nesse sentido.

Ser Vitória é tão difícil porque não se trata de lógica, é um ato de fé.

Mais de vinte e oito mil vozes, na noite de ontem, devolveram ao nosso elenco em campo o sabor de se jogar com a alma. É isso que, desde o início da temporada, estamos cobrando. Ficou claro que, se tivéssemos um pouquinho mais de técnica, teríamos feito, no mínimo, três gols no Galo. Mas a verdade, senhores, é que a vontade e o brio superam o talento.

Camutanga foi repatriado não apenas por conta de sua inegável qualidade, mas porque a postura impositiva que ele representa traduz a dimensão de nossa histórica força dentro do Barradão. Se você, ao ver Baralhas em campo brigando por cada bola em todas as partes do campo e ainda tendo energia para puxar o time ao ataque, não se emociona, é porque algo dentro de você está morto.

NINGUÉM É MAIOR QUE DEUS

Eu escrevi e Ele me atendeu: “Toque o coração de Fábio Mota e faça com que ele e sua diretoria criem uma estratégia que barateie o ingresso do nosso próximo jogo contra o Atlético Mineiro e também dos jogos que ainda faltam no campeonato, Pai.”

E foi além:
“Dê uma passadinha no departamento médico e tire de lá ao menos Mateusinho, Baralhas e Claudinho, porque nosso coração não aguenta mais ter de conviver com Rhyler Lucas Braga.”

Meu apelo foi escrito com tamanha fé que, em sua imensa sabedoria e benevolência, Ele fez, ao contrário do que dizem, um raio cair no mesmo lugar duas vezes. Porque aquele chute que Eric acertou para abrir o placar não foi nada além da manifestação da graça divina lavando nossa alma e dando de presente a nós — e ao aniversariante Fábio Mota — o prazer de reencontrarmos a vitória.

Rodrigo Chagas fez, em um único jogo, tudo aquilo que Carpini e Carille não conseguiram fazer em meses à frente da equipe. Agiu com coerência, pragmatismo e coragem ao não buscar invencionices e optar por focar no fator emocional do elenco, contar com a torcida, oportunizar a base e fazer com que o time se impusesse em campo.

Há quem acredite que o que conseguimos ontem foram apenas três pontos na competição, mas minha fé me diz que há um caminho de glórias à nossa frente no que nos resta desta temporada. Afinal, aquela bola que Cuello acertou na trave, aos trinta e quatro do segundo tempo, e o lance que ele finalizou para fora, tendo o gol vazio à sua frente, aos cinquenta do segundo, me deram a certeza de que Deus é por nós. E, se assim é, não há força maior.

Amém, igreja?!

É Rubro-negro de corpo, alma e coração. Além de escritor, Relações Públicas, Consultor de Marketing Digital e Social Media.

Diga aí. Que achou?

Compartilhe nas redes

EU PEDI E DEUS OUVIU – POR EMERSON LEANDRO SILVA

A Imbativeis é uma manifestação da natureza que pulsa em uma energia à qual não há força que se compare.

Não é à toa que, em nosso cântico, nós entoamos com todo fervor: “Avante, meu Leão, que a força de onde vem… é da torcida, que canta e vibra.” O espetáculo que foi feito na noite de ontem desobedece a qualquer lógica cartesiana que se possa conceber. Não é apenas amor, paixão ou qualquer coisa nesse sentido.

Ser Vitória é tão difícil porque não se trata de lógica, é um ato de fé.

Mais de vinte e oito mil vozes, na noite de ontem, devolveram ao nosso elenco em campo o sabor de se jogar com a alma. É isso que, desde o início da temporada, estamos cobrando. Ficou claro que, se tivéssemos um pouquinho mais de técnica, teríamos feito, no mínimo, três gols no Galo. Mas a verdade, senhores, é que a vontade e o brio superam o talento.

Camutanga foi repatriado não apenas por conta de sua inegável qualidade, mas porque a postura impositiva que ele representa traduz a dimensão de nossa histórica força dentro do Barradão. Se você, ao ver Baralhas em campo brigando por cada bola em todas as partes do campo e ainda tendo energia para puxar o time ao ataque, não se emociona, é porque algo dentro de você está morto.

NINGUÉM É MAIOR QUE DEUS

Eu escrevi e Ele me atendeu: “Toque o coração de Fábio Mota e faça com que ele e sua diretoria criem uma estratégia que barateie o ingresso do nosso próximo jogo contra o Atlético Mineiro e também dos jogos que ainda faltam no campeonato, Pai.”

E foi além:
“Dê uma passadinha no departamento médico e tire de lá ao menos Mateusinho, Baralhas e Claudinho, porque nosso coração não aguenta mais ter de conviver com Rhyler Lucas Braga.”

Meu apelo foi escrito com tamanha fé que, em sua imensa sabedoria e benevolência, Ele fez, ao contrário do que dizem, um raio cair no mesmo lugar duas vezes. Porque aquele chute que Eric acertou para abrir o placar não foi nada além da manifestação da graça divina lavando nossa alma e dando de presente a nós — e ao aniversariante Fábio Mota — o prazer de reencontrarmos a vitória.

Rodrigo Chagas fez, em um único jogo, tudo aquilo que Carpini e Carille não conseguiram fazer em meses à frente da equipe. Agiu com coerência, pragmatismo e coragem ao não buscar invencionices e optar por focar no fator emocional do elenco, contar com a torcida, oportunizar a base e fazer com que o time se impusesse em campo.

Há quem acredite que o que conseguimos ontem foram apenas três pontos na competição, mas minha fé me diz que há um caminho de glórias à nossa frente no que nos resta desta temporada. Afinal, aquela bola que Cuello acertou na trave, aos trinta e quatro do segundo tempo, e o lance que ele finalizou para fora, tendo o gol vazio à sua frente, aos cinquenta do segundo, me deram a certeza de que Deus é por nós. E, se assim é, não há força maior.

Amém, igreja?!

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