DA IMBECILIDADE AO DESASTRE – POR EMERSON LEANDRO SILVA

A derrota humilhante sofrida na noite de ontem pelo Vitória não foi, mais uma vez, tão ridícula por conta do placar elástico no final da partida. A maneira como perdemos mais um jogo, sim, pois evidencia que, muito além da limitação técnica do elenco, o que nos falta é uma postura minimamente respeitosa e profissional.

O Flamengo tirou o pé, descansou jogadores e, ainda assim, massacrou o Vitória sem o menor esforço e sem resistência.

Quando esse tipo de derrota surge, geralmente há quem encontre uma linha lógica para estruturar alguma teoria da conspiração que justifique a apatia do time em campo, como uma medida intencional visando à queda do técnico ou protesto contra a diretoria. Não é o caso.

A aposta de Carille em Lucas Braga, por si só, já exporia nosso time e, como se não bastasse, Carille decidiu por uma escalação idiota: o bom menino da base (com características ofensivas) contra o meio-campo líder da competição. Não tínhamos nenhum volante marcador de origem e, sob todos os aspectos, era um tiro no pé.

Deus o tenha, Carille.

SE CONTINUAR ASSIM, CAIRÁ FÁBIO

A fratura que a derrota de ontem expõe, na verdade, deixa evidente que há uma infinidade de questões que não têm como ser explicadas e, acredito, as palavras de Kayzer ao final da partida parecem o fio de esperança de lucidez possível neste momento.

Fábio Mota veio a público e declarou que não vamos cair. Citou que, nas séries B e C, também sofremos derrotas semelhantes a esta e, ainda assim, conseguimos dar a volta por cima. Eu não quero apontar quem é o culpado ou o que deve ser feito, porque, pra ser sincero, sentado em minha poltrona confortável, sugerir esse tipo de coisa — sabendo que posso vomitar palavras sem correr risco algum — é a coisa mais fácil do mundo e, sinceramente, não altera coisa alguma.

Eu, assim como todo torcedor rubro-negro, estou puto e preocupado. Sei que é muito fo$# ter de se concentrar em qualquer sentimento que não se traduza em revolta ou violência. Mas, se optarmos por esse caminho, só iremos piorar uma situação que já é, claramente, desesperadora. Afinal, a maneira como este elenco sucumbiu psicologicamente ao jogo — sendo que jogar futebol é a única coisa que sabem fazer na vida e são pagos por isso — mostra que uma demonstração de força bruta só os fará piorar.

Ainda temos dezessete rodadas pela frente, e minha fraca esperança é que o restante das equipes consiga fazer algo pior do que a gente no decorrer delas, como foi nesta rodada. A gente só precisa fazer nossa parte para conseguir suspirar fora da zona. Esta é a parte mais assustadora: afinal, nossa temporada já nos deu exemplos variados de que não temos capacidade para isso… espero que isso mude.

Amém igreja?!

 

É Rubro-negro de corpo, alma e coração. Além de escritor, Relações Públicas, Consultor de Marketing Digital e Social Media.

Diga aí. Que achou?

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DA IMBECILIDADE AO DESASTRE – POR EMERSON LEANDRO SILVA

A derrota humilhante sofrida na noite de ontem pelo Vitória não foi, mais uma vez, tão ridícula por conta do placar elástico no final da partida. A maneira como perdemos mais um jogo, sim, pois evidencia que, muito além da limitação técnica do elenco, o que nos falta é uma postura minimamente respeitosa e profissional.

O Flamengo tirou o pé, descansou jogadores e, ainda assim, massacrou o Vitória sem o menor esforço e sem resistência.

Quando esse tipo de derrota surge, geralmente há quem encontre uma linha lógica para estruturar alguma teoria da conspiração que justifique a apatia do time em campo, como uma medida intencional visando à queda do técnico ou protesto contra a diretoria. Não é o caso.

A aposta de Carille em Lucas Braga, por si só, já exporia nosso time e, como se não bastasse, Carille decidiu por uma escalação idiota: o bom menino da base (com características ofensivas) contra o meio-campo líder da competição. Não tínhamos nenhum volante marcador de origem e, sob todos os aspectos, era um tiro no pé.

Deus o tenha, Carille.

SE CONTINUAR ASSIM, CAIRÁ FÁBIO

A fratura que a derrota de ontem expõe, na verdade, deixa evidente que há uma infinidade de questões que não têm como ser explicadas e, acredito, as palavras de Kayzer ao final da partida parecem o fio de esperança de lucidez possível neste momento.

Fábio Mota veio a público e declarou que não vamos cair. Citou que, nas séries B e C, também sofremos derrotas semelhantes a esta e, ainda assim, conseguimos dar a volta por cima. Eu não quero apontar quem é o culpado ou o que deve ser feito, porque, pra ser sincero, sentado em minha poltrona confortável, sugerir esse tipo de coisa — sabendo que posso vomitar palavras sem correr risco algum — é a coisa mais fácil do mundo e, sinceramente, não altera coisa alguma.

Eu, assim como todo torcedor rubro-negro, estou puto e preocupado. Sei que é muito fo$# ter de se concentrar em qualquer sentimento que não se traduza em revolta ou violência. Mas, se optarmos por esse caminho, só iremos piorar uma situação que já é, claramente, desesperadora. Afinal, a maneira como este elenco sucumbiu psicologicamente ao jogo — sendo que jogar futebol é a única coisa que sabem fazer na vida e são pagos por isso — mostra que uma demonstração de força bruta só os fará piorar.

Ainda temos dezessete rodadas pela frente, e minha fraca esperança é que o restante das equipes consiga fazer algo pior do que a gente no decorrer delas, como foi nesta rodada. A gente só precisa fazer nossa parte para conseguir suspirar fora da zona. Esta é a parte mais assustadora: afinal, nossa temporada já nos deu exemplos variados de que não temos capacidade para isso… espero que isso mude.

Amém igreja?!

 

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