COMEMORE, PERO NO MUCHO – POR EMERSON LEANDRO SILVA

É óbvio que voltar a vencer em casa é alago que devemos exaltar. Mas, os três pontos conquistados na noite de ontem, frente ao Ceará não apagam ou diminuem as enormes deficiências de nosso time e, a grosso modo, ainda nos mantem estacionado no mesmo lugar de antes, a zona de rebaixamento. Então, não se empolgue, porque há ainda muito o que remar no que nos resta na competição

A primeira vitória de Jair Ventura no comando do nosso Vitória saiu na raça, no suor, naquele “feijão com arroz” que a gente tanto cobra, mas que no futebol vale mais do que qualquer firula: bola na rede e três pontos na tabela. Foi um 1 a 0 sofrido, mas bendito, como deve ser para um time que precisa reagir.

Não foi um jogo bonito de se ver e não esperávamos por isto. A gente quase não viu o time criar ofensivamente, mas quem precisa de espetáculo quando a bola parada resolve? Foi assim, naquele canto do campo, que o Vitória armou sua estratégia. Ronald mandou o escanteio, Lucas Halter desviou, e Zé Marcos, esperto, empurrou para dentro.

O SEGUNDO TEMPO E O MEDO DE MAIS UM EMPATE

Depois disso, o coração do torcedor já sabia: o jogo ia ser sofrido. E foi. Jair fechou a casinha com três zagueiros, e mais uma vez, Lucas Arcanjo nos salvou em momentos pontuais.

O segundo tempo trouxe aquele filme repetido que a gente conhece bem: recuo demais, pressão adversária, nervosismo na saída de bola. O Ceará quase empatou com Pedro Raul. Mas a trave estava do nosso lado, e o ferrolho rubro-negro segurava como podia. Jair tentou mexer, tirou Ronald, tirou Kayzer, tentou dar gás com Pepê, Osvaldo, Matheuzinho… Mas o que prevaleceu mesmo foi a velha máxima do futebol: se não dá para brilhar, tem que batalhar.

Agora, o próximo desafio é fora de casa, contra o Vasco, em São Januário. Um confronto direto que se mantivermos a mesma eficiência de ontem, daremos um passo importante para sair da zona.

 

É Rubro-negro de corpo, alma e coração. Além de escritor, Relações Públicas, Consultor de Marketing Digital e Social Media.

Diga aí. Que achou?

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COMEMORE, PERO NO MUCHO – POR EMERSON LEANDRO SILVA

É óbvio que voltar a vencer em casa é alago que devemos exaltar. Mas, os três pontos conquistados na noite de ontem, frente ao Ceará não apagam ou diminuem as enormes deficiências de nosso time e, a grosso modo, ainda nos mantem estacionado no mesmo lugar de antes, a zona de rebaixamento. Então, não se empolgue, porque há ainda muito o que remar no que nos resta na competição

A primeira vitória de Jair Ventura no comando do nosso Vitória saiu na raça, no suor, naquele “feijão com arroz” que a gente tanto cobra, mas que no futebol vale mais do que qualquer firula: bola na rede e três pontos na tabela. Foi um 1 a 0 sofrido, mas bendito, como deve ser para um time que precisa reagir.

Não foi um jogo bonito de se ver e não esperávamos por isto. A gente quase não viu o time criar ofensivamente, mas quem precisa de espetáculo quando a bola parada resolve? Foi assim, naquele canto do campo, que o Vitória armou sua estratégia. Ronald mandou o escanteio, Lucas Halter desviou, e Zé Marcos, esperto, empurrou para dentro.

O SEGUNDO TEMPO E O MEDO DE MAIS UM EMPATE

Depois disso, o coração do torcedor já sabia: o jogo ia ser sofrido. E foi. Jair fechou a casinha com três zagueiros, e mais uma vez, Lucas Arcanjo nos salvou em momentos pontuais.

O segundo tempo trouxe aquele filme repetido que a gente conhece bem: recuo demais, pressão adversária, nervosismo na saída de bola. O Ceará quase empatou com Pedro Raul. Mas a trave estava do nosso lado, e o ferrolho rubro-negro segurava como podia. Jair tentou mexer, tirou Ronald, tirou Kayzer, tentou dar gás com Pepê, Osvaldo, Matheuzinho… Mas o que prevaleceu mesmo foi a velha máxima do futebol: se não dá para brilhar, tem que batalhar.

Agora, o próximo desafio é fora de casa, contra o Vasco, em São Januário. Um confronto direto que se mantivermos a mesma eficiência de ontem, daremos um passo importante para sair da zona.

 

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