Caiu de novo nas quartas. Que siga em quarto! – por Erick Cerqueira
Fala, Nação Tricolor! Dias de festa, noite de ressaca. Que vergonha foi essa no RJ? Um time covarde, que se apequenou diante de um Fluminense que desejava reverter o placar, e nem jogou essas bola toda. Mas se no domingo foi tudo Cinco, agora, cai nas quartas, numa quarta e que siga em quarto…
O Bahia entrou em campo com os jogadores titulares descansados, tanque cheio. Mas parece que o time só tá acostumado a rodar “no cheiro”. Foram 10 dias de uma pausa merecida e necessária pro time, desde a vexaminosa goleada sofrida.
Porém, o time vinha com muitos desfalques: em campo, no banco e na cabeça do seu treinador. Faltou Caio Alexandre, Pulga, Ademir, Lucho (boa sorte, garoto), Tiago, Arias, Erick, Kanivis… mas faltou, principalmente, melhores opções na cabeça de Ceni. E aí ele fez a festa dos Torcedores de Oposição.
Vamos pro RJ…
Apita o juiz e o Tricolor deu a bola pro Fluminense, se fechou num 4-5-1 e esperou o erro do adversário pra tentar sair jogando. Parecia o time do segundo jogo da final do Baiano desse ano, no estilo “tomem, briquem aí pra ver o que vocês sabem fazer.”
A marcação encaixada do primeiro tempo e a boa atuação da zaga, fez o time passar sem grandes sustos pela primeira etapa. Descemos pro intervalo com um misto de “esse 0x0 é bom” e ao mesmo tempo “pô, dava pra atacar mais”.
Mas um time encaixado pra puxar contra-ataques com o “veloz” Willian José e o decepcionante Kayky fica difícil.
Vira o lado
O Bahia volta a campo com Sanabria. Melhora um pouco e veio um lance que, pra mim, foi o divisor de águas desse fatídico 10/9.
Pela direita, Michel Araújo sofre uma falta no bico da grande área. Lembramos do gol de Nestor, tinha Juba em campo pra pegar de canhota, Everton Ribeiro pra jogar na área… mas foram pra uma jogada ensaiada. Véi, alguém coloque o jingle de Os Trapalhões em cima desse vídeo. Que coisa ridícula. E quase toma gol no contra-ataque…
Pouco depois, ataque pela esquerda dos donos da casa, o cara cruza na área e bate no braço aberto de Michel. Pênalti e gol.
Ceni reage. Agora vai. Coloca Cauly e Iago Borduchi. Lembrei do ditado: Às vezes é preciso parar para seguir em frente.
Antes tivesse ficado parado, bicho. As alterações pioraram o time. Cauly errou tudo (esse rapaz precisa de um psicólogo). Foi vergonhoso. E Iago, de ponta, foi lá e fez o que todos esperavam dele: NADA.
ACABA PELO AMOR DE DEUS!
Iríamos pros pênaltis pra ver se salvava a noite. Mas como já estava tudo dando errado, nem isso deu certo. No final da partida, veio a punição pela omissão. Numa falta pela esquerda, um quarentão invade a área e cabeceia de forma indefensável. O melhor atacante dos caras, no jogo todo, foi o zagueiro Tiago Silva. Decisivo! 2×0.
Ceni tira Everton e coloca Juninho. O Bahia vai pra cima no bufobufo, ameaça o Fluminense, chega na área adversária. Aparecem torcedores nas arquibancadas apreensivos e rezando. E em Salvador a pergunta era uma só: por que porra não fizeram isso antes? Por que abdicaram de jogar o futebol que sabem, pra ficar só se defendendo? Mas já era tarde demais.
BORA BAÊA MINHA PORRA!
Foi uma noite horrorosa. E que o clima de merda do vestiário, segundo Ceni, se transforme em revolta e força pra próxima partida do Brasileirão, o único campeonato que nos resta agora. Transformem essa nova decepção em resposta pra Torcida, diante do Cruzeiro, na briga pra se manter no G4. Agora, sem desculpas de muitos jogos em muitas frentes. Foco.
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Caiu de novo nas quartas. Que siga em quarto! – por Erick Cerqueira
Fala, Nação Tricolor! Dias de festa, noite de ressaca. Que vergonha foi essa no RJ? Um time covarde, que se apequenou diante de um Fluminense que desejava reverter o placar, e nem jogou essas bola toda. Mas se no domingo foi tudo Cinco, agora, cai nas quartas, numa quarta e que siga em quarto…
O Bahia entrou em campo com os jogadores titulares descansados, tanque cheio. Mas parece que o time só tá acostumado a rodar “no cheiro”. Foram 10 dias de uma pausa merecida e necessária pro time, desde a vexaminosa goleada sofrida.
Porém, o time vinha com muitos desfalques: em campo, no banco e na cabeça do seu treinador. Faltou Caio Alexandre, Pulga, Ademir, Lucho (boa sorte, garoto), Tiago, Arias, Erick, Kanivis… mas faltou, principalmente, melhores opções na cabeça de Ceni. E aí ele fez a festa dos Torcedores de Oposição.
Vamos pro RJ…
Apita o juiz e o Tricolor deu a bola pro Fluminense, se fechou num 4-5-1 e esperou o erro do adversário pra tentar sair jogando. Parecia o time do segundo jogo da final do Baiano desse ano, no estilo “tomem, briquem aí pra ver o que vocês sabem fazer.”
A marcação encaixada do primeiro tempo e a boa atuação da zaga, fez o time passar sem grandes sustos pela primeira etapa. Descemos pro intervalo com um misto de “esse 0x0 é bom” e ao mesmo tempo “pô, dava pra atacar mais”.
Mas um time encaixado pra puxar contra-ataques com o “veloz” Willian José e o decepcionante Kayky fica difícil.
Vira o lado
O Bahia volta a campo com Sanabria. Melhora um pouco e veio um lance que, pra mim, foi o divisor de águas desse fatídico 10/9.
Pela direita, Michel Araújo sofre uma falta no bico da grande área. Lembramos do gol de Nestor, tinha Juba em campo pra pegar de canhota, Everton Ribeiro pra jogar na área… mas foram pra uma jogada ensaiada. Véi, alguém coloque o jingle de Os Trapalhões em cima desse vídeo. Que coisa ridícula. E quase toma gol no contra-ataque…
Pouco depois, ataque pela esquerda dos donos da casa, o cara cruza na área e bate no braço aberto de Michel. Pênalti e gol.
Ceni reage. Agora vai. Coloca Cauly e Iago Borduchi. Lembrei do ditado: Às vezes é preciso parar para seguir em frente.
Antes tivesse ficado parado, bicho. As alterações pioraram o time. Cauly errou tudo (esse rapaz precisa de um psicólogo). Foi vergonhoso. E Iago, de ponta, foi lá e fez o que todos esperavam dele: NADA.
ACABA PELO AMOR DE DEUS!
Iríamos pros pênaltis pra ver se salvava a noite. Mas como já estava tudo dando errado, nem isso deu certo. No final da partida, veio a punição pela omissão. Numa falta pela esquerda, um quarentão invade a área e cabeceia de forma indefensável. O melhor atacante dos caras, no jogo todo, foi o zagueiro Tiago Silva. Decisivo! 2×0.
Ceni tira Everton e coloca Juninho. O Bahia vai pra cima no bufobufo, ameaça o Fluminense, chega na área adversária. Aparecem torcedores nas arquibancadas apreensivos e rezando. E em Salvador a pergunta era uma só: por que porra não fizeram isso antes? Por que abdicaram de jogar o futebol que sabem, pra ficar só se defendendo? Mas já era tarde demais.
BORA BAÊA MINHA PORRA!
Foi uma noite horrorosa. E que o clima de merda do vestiário, segundo Ceni, se transforme em revolta e força pra próxima partida do Brasileirão, o único campeonato que nos resta agora. Transformem essa nova decepção em resposta pra Torcida, diante do Cruzeiro, na briga pra se manter no G4. Agora, sem desculpas de muitos jogos em muitas frentes. Foco.
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Um comentário
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Mais um bom texto, do amigo Erick
Mais um bom texto, do amigo Erick