Além da queda, o coice. Mas 12×10 ficou mais difícil – por Erick Cerqueira
Fala, Nação Tricolor! Quando o jogo acabou, fui dormir pensando em como aquele juiz foi encomendado pra essa partida. Ali, no primeiro lance, já deu pra entender qual seria a tônica do jogo. Seriam 12×11 ou coisa pior.
Jogando praticamente num “campo neutro”, com 8 mil testemunhas do atual campeão brasileiro nas arquibancadas, o Tricolor tinha a difícil missão de superar a desconfiança e a expectativa da sua Torcida. E começou o jogo bem, tocando a bola sem stress e sem tomar sustos do time adversário. Até acontecer a primeira tragédia da partida. Luciano Juba, o “impoupável”, sentiu o peso da sequência das partidas. Substituído por Zé Guilherme, o Bahia sentiu o baque.
Os donos da casa foram pra cima e assustaram Ronaldo com um chute de fora da área do cavalo que atropelou Everton. O jogo começa e o volante Newton comete uma tentativa de assassinato em cima de Everton Ribeiro. O árbitro encosta, olha, espera e segue o baba.
Vitinho chuta cruzado, defesa de Ronaldo. No rebote, uma chicotada de Cuiabano e uma defesaça do goleiro Tricolor. Sinceramente, odeio elogiar goleiro, porque é a prova de que o time está tomando pressão. Mas ele tava bem demais.
Marlon lança por cima de Sanabria, que deveria estar marcando o lateral. Vitinho parou, olhou pra área, calculou a velocidade do vento, viu Santi Rodrigues sozinho, tocou e… gol. O que me mata no lance é ver a velocidade do lateral dos caras e assistir o trote desconexo de Rezende indo em direção ao cara. Parecia estar dopado de Lexotan com 25 minutos de jogo. 1×0.
Tabela dos caras com assistência involuntária de Zé Guilherme pra Cabral, chute pra fora.
Vitinho pelo meio, recebe, mata no peito e chuta pra fora.
Savarino bate falta e Ronaldo defende.
Apesar do péssimo primeiro tempo, o Bahia teve sua chance de empatar. Rezende dá um ótimo passe nas costas da zaga pra Zé Guilherme, que chuta forte e acerta a trave.
VIRA O LADO
O Bahia volta dormindo, como sempre. E no primeiro lance do jogo, de novo pela esquerda da defesa, o cara cruza, Cabral cai em cima da perna de Arias, o outro chuta e o terceiro empurra pro gol. 2×0.
Jogadores do Bahia pedem ao juiz pra revisar no VAR porque Arias sofreu a falta, mesmo que sem querer. O canalha de amarelo nem liga.
Aos 10 minutos, Nestor bate falta, desvia na barreira, e no contra-pé do goleiro dos caras, a bola encobre ele. 2×1.
Sanabria passa pelo zagueiro, se desequilibra, cai, tenta empurrar a bola pro campo com a mão pra tentar se levantar. E o desgraçado de amarelo já vem com o segundo amarelo engatilhado. Expulso o craque do Bahia, prejudicando o time lá e aqui contra o Flamengo.
Michel Araújo bate de longe e pra fora.
Nestor quase faz o segundo de falta.
Gol dos caras, impedido.
Nestor de falta cruza no pé de Michel, que gira e chuta pra fora.
Nestor de falta, passa perto.
Santi Rodrigues de falta. Passa perto.
Note que foram várias faltas. O juiz deu 5 amarelos e 1 vermelho pro Bahia. Tirou Arias e Xavier da próxima partida. E aliviou pra Marlon Freitas, que estava pendurado. “O sistema é foda“ (NASCIMENTO, Capitão. 2010). Mas…
BORA BAÊA MINHA PORRA!
Agora é fazer o catadinho de quem sobrou, vestir a camisa do Bahia, fazer menino virar homem na Fonte, e encarar só o líder do campeonato.
Diga aí. Que achou?
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Além da queda, o coice. Mas 12×10 ficou mais difícil – por Erick Cerqueira
Fala, Nação Tricolor! Quando o jogo acabou, fui dormir pensando em como aquele juiz foi encomendado pra essa partida. Ali, no primeiro lance, já deu pra entender qual seria a tônica do jogo. Seriam 12×11 ou coisa pior.
Jogando praticamente num “campo neutro”, com 8 mil testemunhas do atual campeão brasileiro nas arquibancadas, o Tricolor tinha a difícil missão de superar a desconfiança e a expectativa da sua Torcida. E começou o jogo bem, tocando a bola sem stress e sem tomar sustos do time adversário. Até acontecer a primeira tragédia da partida. Luciano Juba, o “impoupável”, sentiu o peso da sequência das partidas. Substituído por Zé Guilherme, o Bahia sentiu o baque.
Os donos da casa foram pra cima e assustaram Ronaldo com um chute de fora da área do cavalo que atropelou Everton. O jogo começa e o volante Newton comete uma tentativa de assassinato em cima de Everton Ribeiro. O árbitro encosta, olha, espera e segue o baba.
Vitinho chuta cruzado, defesa de Ronaldo. No rebote, uma chicotada de Cuiabano e uma defesaça do goleiro Tricolor. Sinceramente, odeio elogiar goleiro, porque é a prova de que o time está tomando pressão. Mas ele tava bem demais.
Marlon lança por cima de Sanabria, que deveria estar marcando o lateral. Vitinho parou, olhou pra área, calculou a velocidade do vento, viu Santi Rodrigues sozinho, tocou e… gol. O que me mata no lance é ver a velocidade do lateral dos caras e assistir o trote desconexo de Rezende indo em direção ao cara. Parecia estar dopado de Lexotan com 25 minutos de jogo. 1×0.
Tabela dos caras com assistência involuntária de Zé Guilherme pra Cabral, chute pra fora.
Vitinho pelo meio, recebe, mata no peito e chuta pra fora.
Savarino bate falta e Ronaldo defende.
Apesar do péssimo primeiro tempo, o Bahia teve sua chance de empatar. Rezende dá um ótimo passe nas costas da zaga pra Zé Guilherme, que chuta forte e acerta a trave.
VIRA O LADO
O Bahia volta dormindo, como sempre. E no primeiro lance do jogo, de novo pela esquerda da defesa, o cara cruza, Cabral cai em cima da perna de Arias, o outro chuta e o terceiro empurra pro gol. 2×0.
Jogadores do Bahia pedem ao juiz pra revisar no VAR porque Arias sofreu a falta, mesmo que sem querer. O canalha de amarelo nem liga.
Aos 10 minutos, Nestor bate falta, desvia na barreira, e no contra-pé do goleiro dos caras, a bola encobre ele. 2×1.
Sanabria passa pelo zagueiro, se desequilibra, cai, tenta empurrar a bola pro campo com a mão pra tentar se levantar. E o desgraçado de amarelo já vem com o segundo amarelo engatilhado. Expulso o craque do Bahia, prejudicando o time lá e aqui contra o Flamengo.
Michel Araújo bate de longe e pra fora.
Nestor quase faz o segundo de falta.
Gol dos caras, impedido.
Nestor de falta cruza no pé de Michel, que gira e chuta pra fora.
Nestor de falta, passa perto.
Santi Rodrigues de falta. Passa perto.
Note que foram várias faltas. O juiz deu 5 amarelos e 1 vermelho pro Bahia. Tirou Arias e Xavier da próxima partida. E aliviou pra Marlon Freitas, que estava pendurado. “O sistema é foda“ (NASCIMENTO, Capitão. 2010). Mas…
BORA BAÊA MINHA PORRA!
Agora é fazer o catadinho de quem sobrou, vestir a camisa do Bahia, fazer menino virar homem na Fonte, e encarar só o líder do campeonato.