Vamos pra final com confiança. Rumo ao Penta! Crise boa da mizéra! – por Erick Cerqueira
Fala, Nação Tricolor! Pelo jeito a carta pro Carleto deu certo. Ele me mandou um áudio no wathsapp rindo e disse: “Non ho capito un accidenti di quello che hai detto”. Como meu conhecimento de italiano se resume a Mamma Mia, acho que significa: “beleza, botei o Jean Lucas na lista e tô indo na Fonte no domingo ver os caras”.
Mas… foco no Ceará
O velho clichê para falar de um jogo quando os dois grandes times da competição se enfrentam antes da última partida: foi uma final antecipada, com todos os ingredientes que os psiquiatras e cardiologistas gostam.
Os cearenses vieram pra marcar e não deixar espaço pro Bahia criar. E se, por um acaso do destino, a gente falhasse, eles viriam pra cima. O famoso jogar por uma bola. E foi barril.
Marcação firme e dificuldades
Os caras marcaram as principais criações ofensivas do Bahia de forma quase impecável. Baixaram (e quase colaram) as duas linhas defensivas e ficaram esperando os zagueiros do Bahia tentarem criar. Fizeram tudo certo, mas não contavam com o Vitor…
Pra piorar, perdemos Caio Alexandre logo no início do jogo. Saiu de maca, chorando e aplaudidíssimo. Infelizmente, Carleto não terá o prazer de vê-lo em campo.
Sem Caio, o caos. O time teve ainda mais dificuldade pra criar.
-
Arias cruzou e Ademir cabeceou pra fora.
-
Lançamento de Mingo pra Kaykye, e o goleiro dos caras saiu pra fazer a defesa.
-
Ademir fez a jogadaça do primeiro tempo: pela direita driblou dois e bateu no cantinho, mas o goleiro pegou.
-
Jean Lucas rouba a bola do zagueiro e me dá uma tabaca no pobre do adversário, que virou até figurinha do WhatsApp.
E foi só.
Vira o lado
Logo no início, os caras deram o primeiro chute no gol, também pela direita, mas nas mãos de Ronaldo – que deveria pagar ingresso. Nem suou.
Aos 22 minutos, Lucho bate uma falta com curva e quase engana o goleiro dos caras, mas ele fez grande defesa.
Os caras ainda tentaram mais duas vezes, mas não acertaram nem o caminho do gol.
Aos 35 minutos o Bahia acorda e diz: peraí, levar pros pênalti porra nenhuma.
Aí veio o lance do jogo: Everton joga pra Acevedo, que cruza pra trás, o zagueiro corta.
Pausa.
A torcida joga outra bola no campo, Vitor P. Bueno entra, domina e joga pra fora. Eu achando que ele ia cruzar na área, mas era o gandula.
Volta.
A bola sobra com Juba, que dá um passe nojento pra Everton, no lugar onde estava Vitor, sem marcação. Ele teve três segundos pra pensar, e isso é dois segundos a mais do que ele precisa. Cruzou a bola no segundo pau, o zagueiro ficou com medo de fazer contra e o Pivete de Aço Tiago, de novo ele, decidiu contra o Vôzão. 1×0
A Fonte Nova EXPLODIU, irmão! Foi todo mundo se abraçando, gritando, cantando, jogando camisa pra cima, papo de maluquice! Mais um daqueles jogos “épicos” que a gente vai contar pra todo mundo que foi.
BORA BAÊA MINHA PORRA!
Ontem saí da Fonte Nova falando pro meu filho, que ficou rouco de tanto gritar: “lembra quando eu conto a história de Raudinei? É sobre esses momentos que fazem a gente ser Bahia.”
Vencer na técnica, na raça, acreditar até o último instante que o gol vai sair. Foi a nossa terceira cacetada no Ceará, esse ano. Em 2025 não perdemos pra nenhum dos outros quatro times nordestinos da Série A.
- Números impressionantes
- O Bahia chega ao 30º triunfo em 56 jogos no ano.
- É o 4º clube no mundo que mais venceu em 2025.
- Está invicto há 7 partidas.
- Classificado pra final da Copa do Nordeste contra o Confiança.
- É o 4º colocado da Série A do Brasileirão.
- Classificado pras Quartas da Copa do Brasil
- E o técnico da Seleção Brasileira vem comer um acarajé na Fonte, domingo, contra o Santos.
Senhores, estamos vivendo a melhor crise da história do futebol. Curtam o momento!
Diga aí. Que achou?
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Vamos pra final com confiança. Rumo ao Penta! Crise boa da mizéra! – por Erick Cerqueira
Fala, Nação Tricolor! Pelo jeito a carta pro Carleto deu certo. Ele me mandou um áudio no wathsapp rindo e disse: “Non ho capito un accidenti di quello che hai detto”. Como meu conhecimento de italiano se resume a Mamma Mia, acho que significa: “beleza, botei o Jean Lucas na lista e tô indo na Fonte no domingo ver os caras”.
Mas… foco no Ceará
O velho clichê para falar de um jogo quando os dois grandes times da competição se enfrentam antes da última partida: foi uma final antecipada, com todos os ingredientes que os psiquiatras e cardiologistas gostam.
Os cearenses vieram pra marcar e não deixar espaço pro Bahia criar. E se, por um acaso do destino, a gente falhasse, eles viriam pra cima. O famoso jogar por uma bola. E foi barril.
Marcação firme e dificuldades
Os caras marcaram as principais criações ofensivas do Bahia de forma quase impecável. Baixaram (e quase colaram) as duas linhas defensivas e ficaram esperando os zagueiros do Bahia tentarem criar. Fizeram tudo certo, mas não contavam com o Vitor…
Pra piorar, perdemos Caio Alexandre logo no início do jogo. Saiu de maca, chorando e aplaudidíssimo. Infelizmente, Carleto não terá o prazer de vê-lo em campo.
Sem Caio, o caos. O time teve ainda mais dificuldade pra criar.
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Arias cruzou e Ademir cabeceou pra fora.
-
Lançamento de Mingo pra Kaykye, e o goleiro dos caras saiu pra fazer a defesa.
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Ademir fez a jogadaça do primeiro tempo: pela direita driblou dois e bateu no cantinho, mas o goleiro pegou.
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Jean Lucas rouba a bola do zagueiro e me dá uma tabaca no pobre do adversário, que virou até figurinha do WhatsApp.
E foi só.
Vira o lado
Logo no início, os caras deram o primeiro chute no gol, também pela direita, mas nas mãos de Ronaldo – que deveria pagar ingresso. Nem suou.
Aos 22 minutos, Lucho bate uma falta com curva e quase engana o goleiro dos caras, mas ele fez grande defesa.
Os caras ainda tentaram mais duas vezes, mas não acertaram nem o caminho do gol.
Aos 35 minutos o Bahia acorda e diz: peraí, levar pros pênalti porra nenhuma.
Aí veio o lance do jogo: Everton joga pra Acevedo, que cruza pra trás, o zagueiro corta.
Pausa.
A torcida joga outra bola no campo, Vitor P. Bueno entra, domina e joga pra fora. Eu achando que ele ia cruzar na área, mas era o gandula.
Volta.
A bola sobra com Juba, que dá um passe nojento pra Everton, no lugar onde estava Vitor, sem marcação. Ele teve três segundos pra pensar, e isso é dois segundos a mais do que ele precisa. Cruzou a bola no segundo pau, o zagueiro ficou com medo de fazer contra e o Pivete de Aço Tiago, de novo ele, decidiu contra o Vôzão. 1×0
A Fonte Nova EXPLODIU, irmão! Foi todo mundo se abraçando, gritando, cantando, jogando camisa pra cima, papo de maluquice! Mais um daqueles jogos “épicos” que a gente vai contar pra todo mundo que foi.
BORA BAÊA MINHA PORRA!
Ontem saí da Fonte Nova falando pro meu filho, que ficou rouco de tanto gritar: “lembra quando eu conto a história de Raudinei? É sobre esses momentos que fazem a gente ser Bahia.”
Vencer na técnica, na raça, acreditar até o último instante que o gol vai sair. Foi a nossa terceira cacetada no Ceará, esse ano. Em 2025 não perdemos pra nenhum dos outros quatro times nordestinos da Série A.
- Números impressionantes
- O Bahia chega ao 30º triunfo em 56 jogos no ano.
- É o 4º clube no mundo que mais venceu em 2025.
- Está invicto há 7 partidas.
- Classificado pra final da Copa do Nordeste contra o Confiança.
- É o 4º colocado da Série A do Brasileirão.
- Classificado pras Quartas da Copa do Brasil
- E o técnico da Seleção Brasileira vem comer um acarajé na Fonte, domingo, contra o Santos.