Fala, Nação Tricolor! Como foram as férias do Bahia? Confesso que já não aguentava mais ver aqueles jogos da Copa do Mundo de Clubes, que eu quase nem assisti. Estava com saudade de ver um jogo em que eu torcesse para um dos dois ganhar — e não, de torcer para os dois perderem. Mas vamos ao nosso safári, que se tornou a Lampions.

Cheguei no estádio em cima da hora, pra variar. E teve um tumulto maluco na hora da revista. Quando consegui entrar, o apitador já estava começando a partida. Que árbitro horroroso! Esse foi o 13º jogo do Tricolor apitado por ele. O Bahia venceu apenas três. E em sete, houve polêmica. Em quatro deles, nós saímos reclamando. E em três, os adversários. Árbitro horroroso pra apitar a final antecipada da Lampions. Vergonha.

O jogo começou como uma segunda-feira pós-feriado: tão frio quanto o vento polar que sopra na capital baiana. Devia estar uns 24º, com sensação térmica de -12º. O Bahia só acordou pra vida aos 17 minutos, quando, num rebote, Jubinha Frete Grátis pegou de primeira e acertou a trave do goleirão do Fortaleza.

Aos 30, Jubinha, o loiro, cruzou na cabeça de Jean Lucas, mas João Ricardo fez grande defesa. Logo em seguida, Gilberto entra na área, o cara pisa no pé dele, ele sofre a falta e o juiz não marca nada. Mas, dessa vez, tinha o VAR pra corrigir o erro do apitador. Pênalti.

João Ricardo, nome do jogo, tenta desestabilizar Willian José. Aponta pro lado direito e manda ele bater ali, porque ele vai pegar. Willian Putaveanobrega José bate onde ele pediu e faz: 1×0. Pega, carniça!

Aí o time cochila, o Laion ataca pela direita, Marinho chuta errado, a bola bate no atacante e desvia em direção ao gol. Marcos Felipe faz uma defesa sensacional e evita o empate.

Everton Ribeiro recebe, Gilberto passa igual um raio pra receber, tira a atenção do volante e Caio Alexandre fica livre pra bater forte. João Ricardo sobe tranquilo, soberano, posudo, parecendo o Superman do Zack Snyder — mas toma um frangaço, lembrando o ex-rival de Canabrava. 2×0 com a infalível Lei do Ex.

Na comemoração, um lance curioso. Caio Alexandre até tentou não comemorar, mas, como lembrou meu pai: “O cara joga muito todo jogo, quase nunca faz gol, quando faz não vai comemorar?” — e ele comemorou com Jean Lucas. Fim de primeiro tempo.

VIRA O LADO

No segundo tempo, o árbitro marca mais um pênalti pro Bahia, mas o VAR mostrou que ele estava errado de novo. Os caras foram pra cima e, aos 23, numa bola rebatida por DVD, o miserável pegou na meia-lua e chapou bonito na forquilha. 2×1.

Logo depois, tiveram a chance do empate numa falta cobrada por Marinho, que Marcos defendeu bem.

E de bom foi só isso mesmo.

BORA BAÊA MINHA PORRA!

Agora, são somente quatro clubes. E o Vovô vai ter que olhar pra cima, porque tem Dragão, Águia e o nosso Superman. Que, por sinal, como é bom ver nosso time fazendo collab com a DC Comics, né? A camisa até divide opiniões (eu gostei), mas que o preço dela tá mais no alto que o Superman, isso todos concordam. Depois reclamam do sucesso de Feira de Santana… 

Vencemos o adversário mais difícil da competição e agora vamos pegar o Ceará, que perdeu duas vezes pros nossos reservas. Estamos na final e… porraninhuma. Futebol é no campo — e eu já vi Jeanzinho tomando peru e silenciando a Fonte Nova contra esse mesmo Ceará. Mantenham o foco. 

Agora, depois do frango do goleiro do Leão e do churrasco de galinha feito pelo Dragão, é foco no Galo pelo Brasileirão!