João Pedro fez um vídeo dizendo que ontem era o jogo do pai dele, convocou a Nação Colossal e nós voltamos a vencer.
A meu ver, o jogo de ontem, válido pela quarta rodada do Brasileirão, começou bem antes do juiz apitar o início. Em meio aos burburinhos dos urubólogos de plantão — que falavam de um Vitória com problemas no elenco, da pretensa saída de Carpini e da possível demissão do diretor de futebol — a Imbatíveis fez uma reunião com todos os envolvidos e fez o que precisava ser feito: cobrar resultados, mas também manifestar apoio incondicional.
Essa parceria nos resgatou da Série C, nos deu um título nacional e nos colocou em uma competição internacional. Não fazia o menor sentido romper esse pacto e se deixar levar por análises superficiais travestidas de críticas construtivas. O Vitória foi a campo, venceu e, mais importante, venceu jogando bem.
PARE DE AGONIA, DEIXE O VITÓRIA TRABALHAR
Ainda no Baianão, o eternamente criticado Janderson fez um post no X (antigo Twitter) dizendo que calaria os críticos — e eu acredito nele. Pouco antes, Fábio Mota veio a público e afirmou que esse mesmo Janderson surpreenderia muita gente e seria o novo “Alerrandro”. Imediatamente, os urubólogos de plantão criaram teses insinuando que Mota estava dizendo, nas entrelinhas, que não contrataria um centroavante.
Quando as vitórias demoram a chegar, é natural que a imprensa futebolística invente factoides, crie polêmicas e, faminta, persiga qualquer rastro de sangue. A última delas foi a de que a diretoria “deu poder demais a quem não merece” — uma clara insinuação de que Carpini mandava no Vitória. Parte da torcida repetiu essa bobagem porque, convenhamos, já vimos esse filme inúmeras vezes e o final sempre foi desastroso.
Ontem, Carpini levou a campo Jamerson, que desde o jogo contra o Defensa vem fazendo boas atuações. Cresceu defensivamente contra o Galo e ontem, além de jogar bem novamente, deu o passe para o gol da nossa vitória. Os lances dos dois gols são, na verdade, um resumo perfeito do trabalho silencioso e colaborativo que o Vitória vem construindo nesta temporada.
No primeiro gol, em uma jogada ensaiada por Carpini (assim como foi contra o Galo), Éric — contratação trazida por Manequinha — encontra o criticado Janderson, que, de cabeça, abre o placar. No segundo, Jamerson faz um bom cruzamento, Janderson se movimenta bem e a bola sobra nos pés de Matheusinho — aquele que uma série de “tudólogos” dizia que não tinha condição de jogar — e ele marca um golaço.
Vencemos a primeira, saímos da zona, jogamos bem e reacendemos o pacto vencedor entre diretoria, torcida, elenco, comissão técnica e bons resultados. Há muito a ser percorrido nesta temporada. Vai rolar muito estresse, mas quem resolveu acreditar no Vitória já sabe disso. Então, vamo pra cima!
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EVOLUÇÃO MODESTA, MAS SÓLIDA – POR EMERSON LEANDRO SILVA
João Pedro fez um vídeo dizendo que ontem era o jogo do pai dele, convocou a Nação Colossal e nós voltamos a vencer.
A meu ver, o jogo de ontem, válido pela quarta rodada do Brasileirão, começou bem antes do juiz apitar o início. Em meio aos burburinhos dos urubólogos de plantão — que falavam de um Vitória com problemas no elenco, da pretensa saída de Carpini e da possível demissão do diretor de futebol — a Imbatíveis fez uma reunião com todos os envolvidos e fez o que precisava ser feito: cobrar resultados, mas também manifestar apoio incondicional.
Essa parceria nos resgatou da Série C, nos deu um título nacional e nos colocou em uma competição internacional. Não fazia o menor sentido romper esse pacto e se deixar levar por análises superficiais travestidas de críticas construtivas. O Vitória foi a campo, venceu e, mais importante, venceu jogando bem.
PARE DE AGONIA, DEIXE O VITÓRIA TRABALHAR
Ainda no Baianão, o eternamente criticado Janderson fez um post no X (antigo Twitter) dizendo que calaria os críticos — e eu acredito nele. Pouco antes, Fábio Mota veio a público e afirmou que esse mesmo Janderson surpreenderia muita gente e seria o novo “Alerrandro”. Imediatamente, os urubólogos de plantão criaram teses insinuando que Mota estava dizendo, nas entrelinhas, que não contrataria um centroavante.
Quando as vitórias demoram a chegar, é natural que a imprensa futebolística invente factoides, crie polêmicas e, faminta, persiga qualquer rastro de sangue. A última delas foi a de que a diretoria “deu poder demais a quem não merece” — uma clara insinuação de que Carpini mandava no Vitória. Parte da torcida repetiu essa bobagem porque, convenhamos, já vimos esse filme inúmeras vezes e o final sempre foi desastroso.
Ontem, Carpini levou a campo Jamerson, que desde o jogo contra o Defensa vem fazendo boas atuações. Cresceu defensivamente contra o Galo e ontem, além de jogar bem novamente, deu o passe para o gol da nossa vitória. Os lances dos dois gols são, na verdade, um resumo perfeito do trabalho silencioso e colaborativo que o Vitória vem construindo nesta temporada.
No primeiro gol, em uma jogada ensaiada por Carpini (assim como foi contra o Galo), Éric — contratação trazida por Manequinha — encontra o criticado Janderson, que, de cabeça, abre o placar. No segundo, Jamerson faz um bom cruzamento, Janderson se movimenta bem e a bola sobra nos pés de Matheusinho — aquele que uma série de “tudólogos” dizia que não tinha condição de jogar — e ele marca um golaço.
Vencemos a primeira, saímos da zona, jogamos bem e reacendemos o pacto vencedor entre diretoria, torcida, elenco, comissão técnica e bons resultados. Há muito a ser percorrido nesta temporada. Vai rolar muito estresse, mas quem resolveu acreditar no Vitória já sabe disso. Então, vamo pra cima!