Valendo 1 milhão de reais: Bahia estava cansado ou de salto alto? por Erick Cerqueira
Fala, Nação Tricolor! A pergunta mais falada em Salvador nesta semana que se inicia é: foi salto alto ou cansaço? Para mim, a resposta é meio óbvia. Mas vamos lá.
Voltei de Santo Antônio de Jesus e cheguei em casa às 14h. Dei uma cochilada de 20 minutos e acordei com o Bahia perdendo por 1×0 para o Mirassol. Ainda sem entender direito o que estava acontecendo, se era um pesadelo ou realidade, vi que o gol tinha sido marcado por Gabrielzinho. Em um jogo contra um time que tem 7 jogadores que já passaram por aqui, a Lei do Ex era quase inevitável. Mas tinha de ser logo dele?
Como o jogo estava no início, a expectativa era clara: vamos virar. Ainda sonolento, fui tentando identificar a escalação. Ceni entrou com os titulares. E o Bahia, mesmo se arrastando em campo, com mais cansaço que eu, começou a tomar as rédeas da partida.
O incansável Pulga dispara e chuta para fora. Everton Ribeiro deixa Ademir de cara, e ele dá uma cavadinha para fora. E de tanto insistir, nasceu.
Juba, jogando pela lateral direita, cruza no segundo pau para a chegada de Pulga, que marca, empata e dá esperanças. 1×1.
No segundo tempo, o Bahia marca aos 2 minutos, com David Duarte. Festa nas arquibancadas, mas o VAR enxerga 1 cm dele adiantado.
William José rola para Gilberto, sozinho, chutar para fora.
Os caras reagem, com bola rolada para a área, o maluco pega sozinho e Ronaldo salva.
Depois, o ex-jogador do ex-rival faz um gol, provoca a torcida e toma amarelo. O gol é anulado, e ele fica só com o cartão. Para completar, depois da queda, o coice. Gilberto marca ele duro, tira a bola e deixa a besteirinha na canela do idiota, antes de sair para a entrada de Árias.
E ainda teve mais uma chance perdida, com Pulga levando pela esquerda e cruzando na cabeça de Willian, que jogou para fora. E foi só isso mesmo.
BORA BAÊA MINHA PORRA!
Antes de sair de SAJ, comentei com um amigo que era dia para colocar o time reserva, porque os titulares com certeza estariam desgastados do jogo do Uruguai e da viagem. Mas também falei que Ceni não faria isso porque precisava vencer no Brasileirão. E acertei. Colocou o time principal.
Mas, exceto o Pulguinha, que carregou o time nas costas, o time estava muito abaixo do normal. Erros de passe bobos, tomadas de decisão erradas, movimentações fora do tempo, recomposição do sistema defensivo excessivamente lenta. A realidade é que o time pregou.
O empate acabou sendo um resultado justo pela falta de efetividade do Bahia e pela precisão dos caras, que chutaram 4 e fizeram 2, apesar de um anulado.
O Bahia agora sai para pegar o Cruzeiro e volta para pegar o Ceará no domingo, antes do jogo contra o Atlético Nacional pela Libertadores. Por mim, colocava o time todo reserva em Minas. Com Marcos Felipe, Cauã, David Duarte, Fredi e Zé Guilherme. Acevedo, Rezende, Nestor e Erick, Kayky e Willian José. Dava folga até quarta para os titulares, nem viajavam e ficavam se preparando para o Ceará e Atlético Nacional.
Afinal, ainda estamos em 4 competições no ano, e nesses inóspitos 104 dias foram 27 partidas realizadas, com 10 empates, 2 derrotas e 15 triunfos. Uma média de 1 jogo a cada 3,85 dias. Então, para mim, a teoria do salto alto é meio maluca. Torcedores, calma. Deixem a CORNETA tocando hino e vamos apoiar nosso Baêa!
Diga aí. Que achou?
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Valendo 1 milhão de reais: Bahia estava cansado ou de salto alto? por Erick Cerqueira
Fala, Nação Tricolor! A pergunta mais falada em Salvador nesta semana que se inicia é: foi salto alto ou cansaço? Para mim, a resposta é meio óbvia. Mas vamos lá.
Voltei de Santo Antônio de Jesus e cheguei em casa às 14h. Dei uma cochilada de 20 minutos e acordei com o Bahia perdendo por 1×0 para o Mirassol. Ainda sem entender direito o que estava acontecendo, se era um pesadelo ou realidade, vi que o gol tinha sido marcado por Gabrielzinho. Em um jogo contra um time que tem 7 jogadores que já passaram por aqui, a Lei do Ex era quase inevitável. Mas tinha de ser logo dele?
Como o jogo estava no início, a expectativa era clara: vamos virar. Ainda sonolento, fui tentando identificar a escalação. Ceni entrou com os titulares. E o Bahia, mesmo se arrastando em campo, com mais cansaço que eu, começou a tomar as rédeas da partida.
O incansável Pulga dispara e chuta para fora. Everton Ribeiro deixa Ademir de cara, e ele dá uma cavadinha para fora. E de tanto insistir, nasceu.
Juba, jogando pela lateral direita, cruza no segundo pau para a chegada de Pulga, que marca, empata e dá esperanças. 1×1.
No segundo tempo, o Bahia marca aos 2 minutos, com David Duarte. Festa nas arquibancadas, mas o VAR enxerga 1 cm dele adiantado.
William José rola para Gilberto, sozinho, chutar para fora.
Os caras reagem, com bola rolada para a área, o maluco pega sozinho e Ronaldo salva.
Depois, o ex-jogador do ex-rival faz um gol, provoca a torcida e toma amarelo. O gol é anulado, e ele fica só com o cartão. Para completar, depois da queda, o coice. Gilberto marca ele duro, tira a bola e deixa a besteirinha na canela do idiota, antes de sair para a entrada de Árias.
E ainda teve mais uma chance perdida, com Pulga levando pela esquerda e cruzando na cabeça de Willian, que jogou para fora. E foi só isso mesmo.
BORA BAÊA MINHA PORRA!
Antes de sair de SAJ, comentei com um amigo que era dia para colocar o time reserva, porque os titulares com certeza estariam desgastados do jogo do Uruguai e da viagem. Mas também falei que Ceni não faria isso porque precisava vencer no Brasileirão. E acertei. Colocou o time principal.
Mas, exceto o Pulguinha, que carregou o time nas costas, o time estava muito abaixo do normal. Erros de passe bobos, tomadas de decisão erradas, movimentações fora do tempo, recomposição do sistema defensivo excessivamente lenta. A realidade é que o time pregou.
O empate acabou sendo um resultado justo pela falta de efetividade do Bahia e pela precisão dos caras, que chutaram 4 e fizeram 2, apesar de um anulado.
O Bahia agora sai para pegar o Cruzeiro e volta para pegar o Ceará no domingo, antes do jogo contra o Atlético Nacional pela Libertadores. Por mim, colocava o time todo reserva em Minas. Com Marcos Felipe, Cauã, David Duarte, Fredi e Zé Guilherme. Acevedo, Rezende, Nestor e Erick, Kayky e Willian José. Dava folga até quarta para os titulares, nem viajavam e ficavam se preparando para o Ceará e Atlético Nacional.
Afinal, ainda estamos em 4 competições no ano, e nesses inóspitos 104 dias foram 27 partidas realizadas, com 10 empates, 2 derrotas e 15 triunfos. Uma média de 1 jogo a cada 3,85 dias. Então, para mim, a teoria do salto alto é meio maluca. Torcedores, calma. Deixem a CORNETA tocando hino e vamos apoiar nosso Baêa!