Felicidade, terror, suspense e alegria. Ser Bahia não é pra cardíacos – por Erick Cerqueira

Por Por 07/ 04/ 2025Categorias: Bahia, Campeonato Brasileiro

Fala, Nação Tricolor! Antes de começar a falar do jogo, queria saber de verdade: qual é a sua sensação em relação a esse empate na Vila Belmiro pelo Brasileirão? Porque, para mim, ainda está meio confuso. Passamos por sustos, felicidade, esperança de matar o jogo, frustração porque não matamos, irritação com a volta do intervalo, susto com a queda, alegria com o segundo gol e, no fim, eu já estava confuso sem saber se comemorava ou ficava pirado. Vamos lá.

O Bahia entrou em campo com um time misto formado por quatro titulares absolutos — Mingo, Juba, Caio e Ademir — e dois semi titulares, Ronaldo e Gilberto. Desculpem o neologismo, mas esses dois ainda não são absolutos. E, em campo, começou dando sustos na gente.

O Santos veio para cima logo no começo da partida, mas esbarrava na falta de qualidade deles mesmos. Já o Bahia… Willian José recebeu na meia-lua, deixou o zagueiro sentado, mas o goleiro salvou. Aos 15 minutos, Mingo lançou para o meio, Willian dominou, ajeitou e tocou para Juba, que dominou e deu uma enfiada de bola absurda para Erick. O volante artilheiro disparou, ganhou na velocidade do zagueiro, deixou o goleiro no chão e brocou. 1×0. Só dava Bahia! Ademir serviu Erick, que driblou para dentro e carimbou a trave. O Santos chegou aos 43 minutos, mas o chute foi fraco e nas mãos de Ronaldo.

Vira o lado e time que está ganhando… Ceni muda

Porra, bicho, me ajude a te ajudar. O cara não é de mudar no intervalo, aí diz na coletiva que sabia que o Santos ia para cima, viu as mudanças dos caras com Soteldo e Thaciano e tirou o lateral-direito para colocar atacante? PQP. O erro foi o mesmo do jogo contra a Jacuipense, onde tirou Juba e tomou a virada. Se deu errado no Baiano, tinha de dar errado no Brasileirão.

Os caras foram para cima e acharam o gol. Lançamento na área, Thaciano tocou de peito, Gilberto ganhou a bola e chutou fraco no peito do careca. Acho que ele esqueceu que o cara agora é inimigo. 1×1. Cruzamento na área, David Duarte cortou para a meia-lua, o cara chegou sem marcação e bateu de primeira. Virou. 2×1.

Bahia acorda da letargia e diz: pô, tá bom, vamos lá empatar o jogo. Cauly perdeu a bola, Kayky brigou, ganhou e devolveu para ele. O camisa 8 acertou o único passe dele no jogo e “Jubinha frete grátis” deixou um no chão, deslocou o goleiro e empatou a partida. 2×2.

Lucho e Pulga ainda tiveram chances muito claras de voltar a ficar a frente do placar, mas a bola teimou em não entrar.

BORA BAÊA MINHA PORRA!

Entendo que era o time misto, a quantidade enorme de jogos, o desgaste, a preservação para o jogo do Uruguai, mas, bicho, dá para ganhar. O Bahia parece que jogou naquele esquema de baba com meninos. A gente deixa eles jogarem, faz o gol, segura, se eles virarem, a gente vai lá e empata para não ficar feio. Que porra! Mata a mizéra do jogo, como fez com o Ceará, e depois liga o Modo Avião. Abdicar do jogo com 1×0 é maluquice.

Na coletiva faltou uma pergunta pra Ceni: Professor, se você sabia que o Santos ia para cima, por quê não fechou logo a zaga com Kanu? Não seria mais simples do que tirar um lateral, recuar um meia e colocar um atacante? Às vezes parece que ele complica sem necessidade.

PARA ALÉM DO JOGO E DOS CEPs

Três lances contra times nordestinos, no mesmo dia, chamaram a atenção. O técnico do Vitória foi expulso porque chutou uma bola ao comemorar o gol do time dele contra o Flamengo. O Sport foi roubado em um pênalti absurdo marcado pro Palmeiras, e com a ajuda do VAR. Já o Bahia foi salvo pelo VAR, já que o juiz marcou um pênalti após Pulga receber uma bolada no rosto. O sistema é bruto, e o CEP é barril, parceiro!

Resenheiro extra-oficial do Único TIME BI CAMPEÃO BRASILEIRO entre Minas Gerais e o pólo Norte. Pós graduado em Gestão Esportiva, publicitário, parcial, Torcedor do Bahia e pai de Thor.

Um comentário

  1. Cesar Castro abril 7, 2025 at 1:10 pm - Reply

    Como sempre , o professor inventou mas uma vez , o time só primeiro tempo entrou pra ganhar , mas ele mexeu errado e cedeu a virada

Diga aí. Que achou?

Compartilhe nas redes

Felicidade, terror, suspense e alegria. Ser Bahia não é pra cardíacos – por Erick Cerqueira

Por Por 07/ 04/ 2025Categorias: Bahia, Campeonato Brasileiro

Fala, Nação Tricolor! Antes de começar a falar do jogo, queria saber de verdade: qual é a sua sensação em relação a esse empate na Vila Belmiro pelo Brasileirão? Porque, para mim, ainda está meio confuso. Passamos por sustos, felicidade, esperança de matar o jogo, frustração porque não matamos, irritação com a volta do intervalo, susto com a queda, alegria com o segundo gol e, no fim, eu já estava confuso sem saber se comemorava ou ficava pirado. Vamos lá.

O Bahia entrou em campo com um time misto formado por quatro titulares absolutos — Mingo, Juba, Caio e Ademir — e dois semi titulares, Ronaldo e Gilberto. Desculpem o neologismo, mas esses dois ainda não são absolutos. E, em campo, começou dando sustos na gente.

O Santos veio para cima logo no começo da partida, mas esbarrava na falta de qualidade deles mesmos. Já o Bahia… Willian José recebeu na meia-lua, deixou o zagueiro sentado, mas o goleiro salvou. Aos 15 minutos, Mingo lançou para o meio, Willian dominou, ajeitou e tocou para Juba, que dominou e deu uma enfiada de bola absurda para Erick. O volante artilheiro disparou, ganhou na velocidade do zagueiro, deixou o goleiro no chão e brocou. 1×0. Só dava Bahia! Ademir serviu Erick, que driblou para dentro e carimbou a trave. O Santos chegou aos 43 minutos, mas o chute foi fraco e nas mãos de Ronaldo.

Vira o lado e time que está ganhando… Ceni muda

Porra, bicho, me ajude a te ajudar. O cara não é de mudar no intervalo, aí diz na coletiva que sabia que o Santos ia para cima, viu as mudanças dos caras com Soteldo e Thaciano e tirou o lateral-direito para colocar atacante? PQP. O erro foi o mesmo do jogo contra a Jacuipense, onde tirou Juba e tomou a virada. Se deu errado no Baiano, tinha de dar errado no Brasileirão.

Os caras foram para cima e acharam o gol. Lançamento na área, Thaciano tocou de peito, Gilberto ganhou a bola e chutou fraco no peito do careca. Acho que ele esqueceu que o cara agora é inimigo. 1×1. Cruzamento na área, David Duarte cortou para a meia-lua, o cara chegou sem marcação e bateu de primeira. Virou. 2×1.

Bahia acorda da letargia e diz: pô, tá bom, vamos lá empatar o jogo. Cauly perdeu a bola, Kayky brigou, ganhou e devolveu para ele. O camisa 8 acertou o único passe dele no jogo e “Jubinha frete grátis” deixou um no chão, deslocou o goleiro e empatou a partida. 2×2.

Lucho e Pulga ainda tiveram chances muito claras de voltar a ficar a frente do placar, mas a bola teimou em não entrar.

BORA BAÊA MINHA PORRA!

Entendo que era o time misto, a quantidade enorme de jogos, o desgaste, a preservação para o jogo do Uruguai, mas, bicho, dá para ganhar. O Bahia parece que jogou naquele esquema de baba com meninos. A gente deixa eles jogarem, faz o gol, segura, se eles virarem, a gente vai lá e empata para não ficar feio. Que porra! Mata a mizéra do jogo, como fez com o Ceará, e depois liga o Modo Avião. Abdicar do jogo com 1×0 é maluquice.

Na coletiva faltou uma pergunta pra Ceni: Professor, se você sabia que o Santos ia para cima, por quê não fechou logo a zaga com Kanu? Não seria mais simples do que tirar um lateral, recuar um meia e colocar um atacante? Às vezes parece que ele complica sem necessidade.

PARA ALÉM DO JOGO E DOS CEPs

Três lances contra times nordestinos, no mesmo dia, chamaram a atenção. O técnico do Vitória foi expulso porque chutou uma bola ao comemorar o gol do time dele contra o Flamengo. O Sport foi roubado em um pênalti absurdo marcado pro Palmeiras, e com a ajuda do VAR. Já o Bahia foi salvo pelo VAR, já que o juiz marcou um pênalti após Pulga receber uma bolada no rosto. O sistema é bruto, e o CEP é barril, parceiro!

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  1. Cesar Castro abril 7, 2025 at 1:10 pm - Reply

    Como sempre , o professor inventou mas uma vez , o time só primeiro tempo entrou pra ganhar , mas ele mexeu errado e cedeu a virada

Diga aí. Que achou?

Resenheiro extra-oficial do Único TIME BI CAMPEÃO BRASILEIRO entre Minas Gerais e o pólo Norte. Pós graduado em Gestão Esportiva, publicitário, parcial, Torcedor do Bahia e pai de Thor.

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