Quero começar o texto de hoje me parafraseando:

“[…] é muito melhor começar com as expectativas lá embaixo e trabalhar firme para melhorar, reconhecendo nossas limitações e tendo grandes ambições aliadas ao trabalho, do que supor que não temos nada a melhorar e incorrer no erro da soberba.”

Fui acusado de louco por escrever essas palavras na minha “Carta aberta à Nação Colossal”, mas, infelizmente, a péssima partida que fizemos ontem — e a muito provável eliminação precoce na Copa Sul-Americana — só reforça meu ponto de vista. Não é que eu deseje isso, como fui acusado de estar fazendo, mas, diante da nossa realidade financeira e visível limitação técnica, não há outro caminho aparente.

O jogo de ontem me deixou puto, como tem sido tão costumeiro nesta temporada, mas não me surpreendeu. Carpini levou a campo nosso time reserva, e a gente abusou de perder gols de formas inimagináveis — abrimos o placar depois de um “gol bêbo” e cedemos o empate. E, pra variar, tivemos o azar de os caras acertarem um chutaço em uma cobrança de falta improvável.

O ATAQUE DO VITÓRIA É UM TESTE PRA CARDÍACO

Somos uma clínica de recuperação de atletas — e essa é a nossa realidade desde o ano passado. A diferença é que, na segunda metade do ano, isso deu muito certo. E, por conta de uma expectativa excessiva, parte da torcida supôs que faríamos um ano matador na Série A.

Teremos de aguentar Carlinhos, Janderson, Mosquito e Rato. Não porque nosso técnico e diretoria sejam teimosos, mas porque nossa realidade financeira nos impõe investir nesses atletas visando recuperá-los até que façam algo de útil e nos tragam resultados significativos. Wagner Leonardo, Lucas Esteves, Alerrandro, Matheusinho… são nomes que foram construídos segundo essa mesma lógica.

É irritante, assustador e muito arriscado seguir por esse caminho? Sim, claro. Mas o que pode ser feito, tendo em vista que somos o décimo sétimo orçamento da competição, que ainda não está sendo feito?

Eu adoraria ver meu time destruindo os adversários, impondo um padrão de jogo em todas as competições que disputa. E, sinceramente, acho que isso é possível… só que não agora, porque:

  • “Carlinhos e kaisers” são a única chance que temos de contratar sem grana
  • Carpini é um bom treinador; demiti-lo não solucionará nada
  • A Sul-Americana, embora importante para nós, nos atrapalhou mais do que ajudou em campo, porque temos limitações evidentes
  • Nosso elenco é menos ruim do que o do ano passado
  • Carpini ajudou na montagem do elenco, mas isso não significa que ele é o novo Carlo Ancelotti
  • Não há como contratar jogadores que resolvam sem dinheiro para comprá-los
  • O Vitória ainda deve muito, e pagar nossas dívidas é a decisão correta que nossa diretoria está tomando

Dito isto, virem a chave por que o Vitória precisa da gente e ainda há o Brasileirão inteiro pela frente. O Vitória é pra quem acredita, véi!

 

É Rubro-negro de corpo, alma e coração. Além de escritor, Relações Públicas, Consultor de Marketing Digital e Social Media.

Diga aí. Que achou?

Compartilhe nas redes

Quero começar o texto de hoje me parafraseando:

“[…] é muito melhor começar com as expectativas lá embaixo e trabalhar firme para melhorar, reconhecendo nossas limitações e tendo grandes ambições aliadas ao trabalho, do que supor que não temos nada a melhorar e incorrer no erro da soberba.”

Fui acusado de louco por escrever essas palavras na minha “Carta aberta à Nação Colossal”, mas, infelizmente, a péssima partida que fizemos ontem — e a muito provável eliminação precoce na Copa Sul-Americana — só reforça meu ponto de vista. Não é que eu deseje isso, como fui acusado de estar fazendo, mas, diante da nossa realidade financeira e visível limitação técnica, não há outro caminho aparente.

O jogo de ontem me deixou puto, como tem sido tão costumeiro nesta temporada, mas não me surpreendeu. Carpini levou a campo nosso time reserva, e a gente abusou de perder gols de formas inimagináveis — abrimos o placar depois de um “gol bêbo” e cedemos o empate. E, pra variar, tivemos o azar de os caras acertarem um chutaço em uma cobrança de falta improvável.

O ATAQUE DO VITÓRIA É UM TESTE PRA CARDÍACO

Somos uma clínica de recuperação de atletas — e essa é a nossa realidade desde o ano passado. A diferença é que, na segunda metade do ano, isso deu muito certo. E, por conta de uma expectativa excessiva, parte da torcida supôs que faríamos um ano matador na Série A.

Teremos de aguentar Carlinhos, Janderson, Mosquito e Rato. Não porque nosso técnico e diretoria sejam teimosos, mas porque nossa realidade financeira nos impõe investir nesses atletas visando recuperá-los até que façam algo de útil e nos tragam resultados significativos. Wagner Leonardo, Lucas Esteves, Alerrandro, Matheusinho… são nomes que foram construídos segundo essa mesma lógica.

É irritante, assustador e muito arriscado seguir por esse caminho? Sim, claro. Mas o que pode ser feito, tendo em vista que somos o décimo sétimo orçamento da competição, que ainda não está sendo feito?

Eu adoraria ver meu time destruindo os adversários, impondo um padrão de jogo em todas as competições que disputa. E, sinceramente, acho que isso é possível… só que não agora, porque:

  • “Carlinhos e kaisers” são a única chance que temos de contratar sem grana
  • Carpini é um bom treinador; demiti-lo não solucionará nada
  • A Sul-Americana, embora importante para nós, nos atrapalhou mais do que ajudou em campo, porque temos limitações evidentes
  • Nosso elenco é menos ruim do que o do ano passado
  • Carpini ajudou na montagem do elenco, mas isso não significa que ele é o novo Carlo Ancelotti
  • Não há como contratar jogadores que resolvam sem dinheiro para comprá-los
  • O Vitória ainda deve muito, e pagar nossas dívidas é a decisão correta que nossa diretoria está tomando

Dito isto, virem a chave por que o Vitória precisa da gente e ainda há o Brasileirão inteiro pela frente. O Vitória é pra quem acredita, véi!

 

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